Investigação do perfil proteômico das células subiculares da via subículo-hipotálamo nas respostas de defesa contextual a estímulos físicos aversivos e predatória.

• Processo: 24/12993-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
• Vigência (Término): 30 de setembro de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
• Pesquisador responsável: Newton Sabino Canteras
• Beneficiário: Sarah Stephanie Maurício de Abreu
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Mecanismos de defesa Hipocampo Hipotálamo Proteômica Neuroanatomia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: comportamento de defesa | Hipocampo | Hipotálamo | Memória de medo | proteômica | Neuroanatomia

Resumo

O hipocampo tem sido implicado no processamento da memória, navegação espacial e nas respostas emocionais. O Subículo (SUB) representa um dos "pontos finais" do "circuito trissináptico" e uma das fontes primárias de projeções hipocampais "extrínsecas". O SUB ventral, em particular, recebe informações relativas às ameaças contextuais de setores da amígdala basolateral, e por outro lado projeta-se para o hipotálamo provendo inervação densas para sítios hipotalâmicos específicos. O SUB ventral abriga eventos plásticos subjacentes ao armazenamento de memória de medo relacionado a predadores e eventos físicos aversivos. No presente estudo, faremos avaliação proteômica quantitativa das células do SUB ventral que se projetam para o hipotálamo após as respostas ao contexto predatório e o contexto associado ao choque para determinar uma possível remodelação diferencial de redes de proteínas nestas diferentes situações. O conhecimento de mecanismos moleculares subjacentes à memória aversiva e saber se existe uma compartimentalização para diferentes tipos de ameaças é fundamental para entendermos como é formada a memória de medo em situações normais e patológicas.