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Avaliação de uma nova estratégia de transferência gênica sem ativação celular para produção de células CAR-T com maior potencial antineoplásico

Processo: 24/04615-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Lucas Eduardo Botelho de Souza
Beneficiário:Millena Brandão
Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/07055-9 - Núcleo de Terapia Celular - NuTeC, AP.NPOP
Assunto(s):Terapia baseada em transplante de células e tecidos   Terapia genética   Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Car-T | Gd2 | Imunologia Aplicada | terapia celular | terapia genica | Transdução lentiviral | Hematologia

Resumo

A transferência adotiva de linfócitos T expressando receptores quiméricos de antígeno (CARs) tem demonstrado taxas de remissão impressionantes contra neoplasias de células B. No entanto, muitos pacientes oncológicos apresentam refratariedade ou recaída da doença devido à exaustão funcional das células CAR-T. Portanto, é desejável que o produto celular final seja enriquecido com células T naive (TN), que apresentam capacidade de expansão e persistência in vivo superiores ao de células T mais diferenciadas. No método tradicional de manufatura, as células T são ativadas in vitro para permitir a transdução com lentivírus pseudotipados com o envelope do vírus da estomatite vesicular (VSV-G). Este processo leva à diferenciação progressiva das células T e consequente redução de sua atividade citotóxica. Já foi demonstrado que a incubação com as citocinas IL-7 e IL-15 induz à saída das células T do estado quiescente (fase G0 do ciclo celular) sem que haja ativação celular ou proliferação. Além disso, foram reportados dois envelopes baseados no retrovírus de babuíno (BaEVTR e BaEVRLess) que são capazes de promover a transdução de células T não ativadas. Portanto, a hipótese deste projeto é que a combinação de IL-7 e IL-15 e a transdução com lentivírus pseudotipados com os envelopes BaEVTR e BaEVRLess permitirão a produção de células CAR-T sem a necessidade de ativação celular, resultando em um produto com maior capacidade citotóxica. Para testar esta hipótese, células T não ativadas serão transduzidas com lentivírus carreando o gene codificante de um CAR anti-GD2 pseudotipados com os envelopes BaEVTR, BaEVRLess e VSV-G. A eficiência de transdução, frequência de células TN e de memória expressando CAR serão comparadas os envelopes, bem como a atividade antitumoral em modelo de glioblastoma humano in vitro e in vivo. Esperamos que os resultados obtidos permitam a geração de células CAR-T mais potentes e capazes de beneficiar pacientes atualmente refratários ao tratamento utilizando células produzidas conforme o processo tradicional de manufatura.

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