Bolsa 24/15837-8 - Epigenômica, Hiperfagia - BV FAPESP
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Alterações epigenéticas do receptor nicotínico de acetilcolina do tipo alfa-7 (¿7nAchR) no eixo intestino-cérebro da prole programada pela obesidade materna

Processo: 24/15837-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Adriana Souza Torsoni
Beneficiário:Laís Angélica de Paula Simino
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/02099-9 - Alterações epigenéticas do receptor nicotínico de acetilcolina do tipo alfa-7 (a7nAchR) no eixo intestino-cérebro da prole programada pela obesidade materna, AP.R
Assunto(s):Epigenômica   Hiperfagia   Inflamação   Obesidade   Programação metabólica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desfechos na prole | eixo intestino-cérebro | epigenética | Hiperfagia | Inflamação | Obesidade materna | Programação metabólica

Resumo

Estudos na área das "Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença" (DOHaD) têm demonstrado que a autoperpetuação da obesidade se relaciona com a programação metabólica decorrente de períodos críticos do desenvolvimento. A obesidade está estreitamente relacionada à inflamação subclínica e, nesse sentido, trabalhos recentes do nosso grupo demonstraram que a exposição a dieta obesogênica promove prejuízos para a resposta antiinflamatória através da redução da expressão e sinalização do receptor nicotínico de acetilcolina do tipo alfa-7 (a7nAchR). Sabe-se que o trato gastrointestinal (TGI) atua como uma potencial fonte de inflamação sistêmica através da perturbação da microbiota e da permeabilidade intestinal, e que a obesidade e o consumo de dietas obesogênicas são grandes deflagradores dessas perturbações. O conjunto de inervações do intestino que fornece ao sistema nervoso central (SNC) informações sensoriais sobre o estado fisiológico intestinal, conhecido como "eixo intestino-cérebro", é responsável pelo controle de uma grande variedade de funções fisiológicas, dentre elas a secreção de neurotransmissores responsáveis pelo fino controle da ingestão alimentar e do gasto energético. Estudos clínicos já demonstraram a relação entre a obesidade materna com a disbiose e inflamação subclínica maternas e desfechos desfavoráveis na saúde fetal ou pós-natal, dentre eles impactos no neurodesenvolvimento e risco aumentado para sobrepeso e obesidade. No entanto, ainda não se conhece o papel do controle da inflamação no eixo intestino-cérebro no desenvolvimento da hiperfagia e obesidade nos descendentes de mães obesas e os mecanismos moleculares envolvidos nesse cenário também carecem de maior investigação. Nossa hipótese é de que a obesidade materna durante a gestação culmine na diminuição da expressão ±7nAchR no eixo intestino-cérebro da prole em desenvolvimento através de mecanismos epigenéticos, o que levaria a prejuízos no controle do balanço energético hipotalâmico.

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