Bolsa 24/03384-9 - Neoplasias, Leucemia-linfoma linfoblástico de células precursoras - BV FAPESP
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Caracterização molecular do padrão de resposta a drogas em Leucemia Linfoide Aguda pediátrica de células T

Processo: 24/03384-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:José Andrés Yunes
Beneficiário:Gabriella de Oliveira Fortes
Instituição Sede: Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr Domingos A Boldrini (CIB). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias   Leucemia-linfoma linfoblástico de células precursoras   Oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Leucemia linfoide aguda | Leucemia pediátrica | Oncologia

Resumo

A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é o tipo de câncer pediátrico mais comum, sendo subclassificada em LLA de células B e LLA de células T (LLA-T). A LLA-T é uma neoplasia agressiva, responsável por 15% dos casos de LLA pediátrica, e é caracterizada pela proliferação anormal de células semelhantes a progenitoras de linfócitos T, as quais, devido a um acúmulo de alterações moleculares, tem seu ciclo de maturação interrompido, resultando na proliferação de células leucêmicas na medula óssea, timo, e outros órgãos linfoides. Atualmente, as taxas de sobrevivência chegam a quase 90% em países desenvolvidos, e são alcançadas graças a um tratamento baseado na estratificação de risco de recidiva e em uma quimioterapia intensiva. Contudo, cerca de 20% dos casos apresentam recaídas, e o prognóstico para esses pacientes é significativamente inferior. As recaídas de LLA-B podem ser tratadas com o anticorpo bi-específico CD3-CD19 Blinatumumab, recentemente aprovado pelo SUS. As LLA-T, todavia, não expressam o CD19 e não se beneficiam dessa alternativa. Afortunadamente, nos últimos anos houve grande avanço no conhecimento das alterações genéticas e vias de sinalização intracelular oncogênicas na LLA-T. Esse conhecimento, aliado ao recente desenvolvimento de fármacos alvo-específicos, nos motivam a investigar se alguns destes fármacos seriam eficazes contra a LLA-T e em quais circunstâncias de mutações ou alterações moleculares da mesma. No presente projeto propomos caracterizar o perfil transcricional, de mutações/fusões gênicas e de metilação do DNA de blastos leucêmicos de pacientes com LLA-T, correlacionando esses achados com a resposta in vitro frente a 61 fármacos quimioterápicos, das mais diversas classes. Espera-se descobrir novos agentes terapêuticos para a LLA-T, juntamente com biomarcadores de resposta.

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