Bolsa 22/11989-2 - Biofármacos, Escherichia coli Shiga toxigênica - BV FAPESP
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Estudo da melhor formulação terapêutica utilizando anticorpos Fab recombinantes contra as toxinas de Shiga (Stx) em modelos in vitro e in vivo

Processo: 22/11989-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Daniela Luz Hessel da Cunha
Beneficiário:Ariela de Oliveira Pedro Bom Guilherme
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biofármacos   Escherichia coli Shiga toxigênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos terapêuticos | biofármacos | MAb | Shu | Stec | Stx | Imunologia Aplicada

Resumo

As toxinas de Shiga (Stx) produzidas por Escherichia coli produtora da toxina de Shiga (STEC), são as mais potentes citotoxinas do tipo AB5, encontradas como dois tipos distintos (Stx1 e Stx2) e subtipos, causadora da síndrome hemolítica urêmica (SHU), caracterizada por trombocitopenia, anemia hemolítica e falência renal, que podem causar morte. O tratamento mais indicado contra SHU mediada por Stx é a neutralização da toxicidade, atualmente inexistente. Anticorpos são ferramentas terapêuticas promissoras. A tecnologia do DNA recombinante tornou possível o desenvolvimento de fragmentos de anticorpos recombinantes terapêuticos. Foram obtidos, anteriormente, quatro fragmentos Fab promissores contra Stx (FabC11:Stx2, FabF8:Stx2, FabC8:Stx1 e FabB6:Stx1) expressos em bactérias. Apesar de capazes de neutralizar Stx purificada, os Fabs tiveram capacidade neutralizante variando de 10 a 80% contra toxinas produzidas por isolados de STEC, devido a presença de diferentes tipos e concentrações de toxinas produzidas por esses isolados. Neste cenário, o presente projeto tem como objetivo determinar, com base em análises aprofundadas in vitro e in vivo, a melhor formulação terapêutica contra a toxina de Shiga (Stx), usando diferentes combinações de fragmentos de anticorpos recombinantes Fab contra as toxinas Stx1 e Stx2, ainda, o projeto objetiva padronizar e estabelecer uma produção em larga escala desta formulação, com a finalidade de se chegar o mais próximo possível de um biofármaco viável para o mercado. Espera-se com esse projeto poder avançar significativamente em direção a um tratamento específico e eficaz contra a infecção por STEC e suas consequências.

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