Bolsa 24/07821-4 - Ciclo celular, Infectividade - BV FAPESP
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Quais as consequências da estimulação mitogênica para o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas?

Processo: 24/07821-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Bioquímica de Microorganismos
Pesquisador responsável:Marcelo Santos da Silva
Beneficiário:Fernanda Merchiori Gerolamo
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ciclo celular   Infectividade   Proliferação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ciclo celular | infectividade | proliferação | replicação de DNA | Resposta a danos no DNA | Tripanossomíase americana | Biologia Celular e Molecular de tripanosomatídeos

Resumo

As infecções parasitárias continuam sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. A maioria das infecções parasitárias em humanos e animais domésticos pode ser atribuída a patógenos protozoários, incluindo T. cruzi, o agente causador da doença de Chagas (DC). Esta doença afeta ~ 10 milhões de pessoas no continente americano e é a principal causa de insuficiência cardíaca congestiva na América Latina. Não há vacinas eficazes contra a DC, e os tratamentos dependem de medicamentos que, além de terem efeitos colaterais, permitem o surgimento de parasitas dormentes (persistentes). Aqui, pretendemos investigar o efeito da estimulação mitogênica no T. cruzi, com foco em sua resposta a danos no DNA (DDR). Assumimos (hipotetizamos) que células com alta taxa proliferativa teriam maior probabilidade de sofrer danos no DNA devido ao estresse de replicação. Se essa hipótese corroborar nossos testes experimentais, estaremos diante de uma potencial via de intervenção, pois além de eliminar os parasitas devido ao dano excessivo ao DNA, a estimulação mitogênica possivelmente ativaria os parasitas dormentes, levando-os a entrar no ciclo celular, tornando-se suscetíveis a um possível tratamento combinado usando outras drogas. Pretendemos usar formas epimastigotas de T. cruzi para realizar uma prova de conceito de nossa hipótese. Inicialmente, realizaremos ensaios cinéticos preliminares para descobrir a concentração ótima do mitógeno (TGF-± ou LB-100) e o período de tratamento a ser usado nessa abordagem. Em seguida, verificaremos a viabilidade das células de T. cruzi, bem como sua DDR e a presença de estresse de replicação por ensaios de imunofluorescência (usando ±-³H2A e detecção de BrdU nativo). Pretendemos também analisar o perfil do ciclo celular por citometria de fluxo e software CeCyD. Finalmente, pretendemos realizar ensaios de infecção para analisar o comportamento de formas amastigotas de T. cruzi dentro de cardiomiócitos humanos durante estimulação mitogênica. Caso formas epimastigotas de T. cruzi não sejam estimuladas por nenhum dos mitógenos propostos, pretendemos relatar essa peculiaridade e trabalhar apenas com as formas amastigotas. Se as formas amastigotas também não forem estimuladas pelos mitógenos, relataremos essa descoberta curiosa e desenvolveremos uma nova hipótese para tentar entender esse comportamento incomum de T. cruzi. Acreditamos fortemente que as descobertas obtidas com esta proposta nos ajudarão a entender melhor a DDR de T. cruzi e abrirão caminho para uma nova abordagem para combater a DC.

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