Estudo da influência da infecção pelo vírus Oropouche no tráfego intracelular da proteína precursora de amilóide (APP) em neurônios de camundongos

• Processo: 24/16105-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia
• Pesquisador responsável: Luis Lamberti Pinto da Silva
• Beneficiário: Maria Laura de Oliveira Costa
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/26119-0 - Vírus emergentes e reemergentes: biologia, patogênese e prospecção, AP.TEM
• Assunto(s): Endossomos Vírus Oropouche Virologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: endossomos | Proteína precursora de amilóide | Vírus Oropouche | Virologia

Resumo

O vírus Oropouche (OROV) é um arbovírus da família Peribunyaviridae e do gênero Orthobunyavirus. Desde a sua identificação, nos anos de 1960, estima-se a ocorrência ao menos meio milhão de casos de infecção por OROV no Brasil. O OROV é o agente causador da febre Oropouche, uma doença febril, com sintomas comuns ao de outrasarboviroses tropicais, e com o potencial para evoluir para quadros de meningite e encefalite. Entretanto, os efeitosda infecção pelo OROV no SNC a médio e longo prazo são completamente desconhecidos. Nesse sentido, o projeto em tela visa investigar alterações da proteostase neuronal decorrentes da infecção pelo OROV, tendo como referência o processamento da proteína precursora de amiloide, APP, e a produção associada de beta-amilóide. Especificamente, monitoraremos alterações no tráfego, processamento, clearance e secreção de fragmentos neurotóxicos de APP. Utilizaremos cultura de células neurais de camundongos recém nascidos associada a um conjunto de técnicas já padronizadas no laboratório para estudo de APP. Os resultados poderão determinar a contribuição da neuroinfecção por OROV no desenvolvimento de distúrbios neurodegenerativos, uma questão relevante ainda em aberto