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Ação das estatinas no déficit cognitivo induzido pela privação de sono em ratos

Processo: 22/16417-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:José de Anchieta de Castro e Horta Júnior
Beneficiário:Gabriela Larissa Lima da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Comportamento   Expressão gênica   Farmacologia   Memória   Morfologia   Neurociências
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Circuito mesocorticolímbico | comportamento | expressão gênica | Farmacologia | memória | Morfologia | Neurociências

Resumo

A privação crônica de sono tem se tornado cada vez mais comum na atualidade. Sabe-se que o sono é essencial para as funções cognitivas como a consolidação de memórias e a tomada de decisões. As estruturas pertencentes ao sistema meso-córtico-límbico são particularmente prejudicadas pela privação de sono devido a sua grande plasticidade. Ao mesmo tempo, fatores neuroprotetores também tendem a ter repercussões notáveis nestas regiões do encéfalo. As estatinas são fármacos hipolipemiantes largamente utilizados e extremamente pleiotrópicos que tem características farmacocinéticas diversas dependendo de sua natureza hidrofílica ou lipofílica e tem demonstrado efeitos benéficos para a cognição, a despeito disso, ainda não foi investigado o efeito das estatinas no sistema nervoso frente à privação de sono. O objetivo deste trabalho é observar o efeito da rosuvastatina, da atorvastatina e da sinvastatina na cognição de ratos Wistar submetidos à privação crônica de sono. Ratos Wistar machos adultos jovens foram divididos em oito grupos (N=15 por grupo): grupo controle (GC) sem privação de sono e tratado com veículo, grupo privação de sono (GP), com no máximo 6h de por dia e tratado com o veículo; grupos privação de sono + rosuvastatina, que receberão dose única diária de 2,1 mg/kg (GPR-) e 20mg/kg (GPR+) do fármaco; grupos privação de sono + atorvastatina, que receberão dose única diária de 4,2 mg/kg (GPA-) e 20mg/kg (GPA+) do fármaco; grupos privação de sono + sinvastatina, que receberão dose única diária de 4,2 mg/kg (GPS-) e 20mg/kg (GPS+). Os tratamentos foram realizados concomitantemente a partir do 75º dia de vida pós-natal, com a duração de 45 dias. Após 23 dias de tratamento, os animais iniciaram uma série de testes comportamentais: campo aberto, caixa claro-escuro, reconhecimento social, labirinto radial e labirinto de Barnes para memória de referência e memória operacional. Sete animais de cada grupo foram eutanasiados por perfusão transcardíaca, os encéfalos foram coletados e as secções histológicas estão sendo submetidas aos protocolos de imuno-histoquimica para FOS, BDNF e doublecortina (DCX). Os encéfalos dos oito animais remanescentes de cada grupo foram coletados a fresco por decapitação, para análise quantitativa da expressão de 770 genes do painel de neuropatologia da plataforma Nanostring nCounter Pro. A partir do estudo de expressão gênica serão selecionados alvos proteicos para quantificação por western-blotting. Nestes animais decapitados, o sangue foi coletado para dosagem sérica de colesterol, triglicerídeos, HDL,LDL, frutosamina, glicose, CK, ALT, AST, GGT, LDH, FA, ureia, creatina e albumina. Também serão dosadas interleucinas (IL2, IL4, IL5, IL6, IL8, IL10, IL17), TNF-alfa, TGF-beta e interferon gama, para determinação do perfil inflamatório dos animais. Para todas as variáveis quantitativas, a comparação entre os grupos será realizada por métodos estatísticos considerando ± = 0,05.

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