Bolsa 24/02066-3 - História do rádio, Revistas - BV FAPESP
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Racismo, papel e tinta: democracia racial, miscigenação e preconceito de cor nas revistas de rádio do Brasil (1945-1964)

Processo: 24/02066-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Marcos Francisco Napolitano de Eugenio
Beneficiário:Maycon Dougllas Vieira dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História do rádio   Revistas   Racismo   Relações raciais   Democracia   Miscigenação   Brasil   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Racismo | rádio | Relações raciais | revista | História do Rádio Brasileiro

Resumo

Esta proposta de pesquisa consiste em identificar e problematizar o discurso acerca da "democracia racial" estampado nas páginas de revistas sobre o rádio do Brasil, especificamente a Revista do Rádio, Radiolândia, Radiolar e Radio Visão. Também pretendemos analisar a maneiracomo artistas negros do mundo do rádio eram apresentados e representados nos referidosperiódicos, que foram publicados no eixo Rio-São Paulo, mas tinham distribuição nacional. Orecorte temporal situa-se entre 1945 e 1964, justificado pela criação de tais revistas, todas lançadas entre 1940 e 1950. Igualmente, interferem nessa demarcação o contexto da "experiênciademocrática", que criava certo clima de liberdade de expressão, e os nascentes debates em tornoda ideia da existência de uma suposta "democracia racial" no Brasil. Embora o termo tenhaganhado solidez dentro e fora dos debates acadêmicos, em contraposição aos ideais eugenistas de décadas anteriores, o racismo ainda se fazia presente no dia a dia da sociedade brasileira. O rádio e a imprensa especializada, por exemplo, evidenciavam as tensões entre a continuidade do racismo e a difusão de concepções que propagavam que nas relações sociais não havia preconceito de cor. Daí a importância de levarmos adiante a análise, tanto do ponto de vista textual como imagético, dos contornos da pretensa "democracia racial" nas páginas das revistas de rádio do Brasil. (AU)

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