Bolsa 24/07774-6 - Emoções, Psiquiatria - BV FAPESP
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Figuras da melancolia em confronto: entre singularidade lusitana e doença universal - 1880-1920

Processo: 24/07774-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Denise Bernuzzi de Sant'Anna
Beneficiário:Denise Bernuzzi de Sant'Anna
Pesquisador Anfitrião: Isabel Maria da Silva Pereira Amaral
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade Nova de Lisboa, Portugal  
Assunto(s):Emoções   Psiquiatria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:emoçoes | história | melancolia portuguesa | psiquiatria | História das emoções e história das ciências

Resumo

O estágio proposto se insere nas pesquisas que venho realizando sobre as interseções entre a história das emoções e a história da psiquiatria. Ele está centrado no estudo das interpretações médicas da tristeza considerada profunda e incapacitante, entre 1880 e 1920. Seu objetivo principal é o de levantar, selecionar e analisar dois grupos de fontes históricas que se encontram nos acervos de Portugal sobre os distúrbios mentais relacionados à tristeza (lipemania, nostalgia e neurastenia). O primeiro grupo refere-se às informações presentes nos prontuários dos pacientes internados no antigo hospital lisboeta de Rilhafoles, o primeiro asilo psiquiátrico do país. O segundo é formado por textos de médicos portugueses, preocupados em diagnosticar e tratar uma série de sintomas considerados próximos ou misturados à melancolia, arquivados na Biblioteca Nacional de Portugal, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, na biblioteca "Barahona Fernandes", no Hospital Júlio de Matos, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. As questões que norteiam o estágio aqui proposto são as seguintes: como os psiquiatras portugueses definiram os sintomas que envolviam tristeza e melancolia profundas? Existiriam diferenças nas maneiras de conceber tais problemas entre os sexos? A partir de quais argumentos a melancolia foi integrada à uma classificação universal das doenças mentais que incluía a neurastenia, a lipemania e a depressão? A hipótese principal da investigação sustenta que o desenvolvimento da psiquiatria portuguesa, à luz dos progressos europeus na área, representou uma tentativa de inserir a melancolia - incluindo alguns tipos de tristeza - no campo das patologias mentais, se contrapondo, assim, à antiga suposição de que o temperamento melancólico seria típico da alma lusitana.Palavras-Chave: história, psiquiatria, melancolia portuguesa

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