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Proteção por carnosina em eventos isquêmicos cardíacos: uma abordagem de ferroptose

Processo: 24/17409-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de novembro de 2024
Vigência (Término): 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Marisa Helena Gennari de Medeiros
Beneficiário:Bianca Scigliano Vargas
Supervisor: Jose Pedro Friedmann Angeli
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Julius-Maximilians-Universität Würzburg (JMU), Alemanha  
Vinculado à bolsa:19/24899-9 - Mecanismos de danos em DNA promovidos por aldeídos presentes na fumaça de cigarro: mecanismos de detoxificação em pulmão e coração e possíveis biomarcadores urinários de exposição, BP.DD
Assunto(s):Carnosina   Ferroptose   Hipóxia   Isquemia   Reperfusão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carnosina | estresse redox | Ferroptose | hipóxia | Isquemia | Reperfusão | Biologia Redox

Resumo

Este projeto se refere a um estágio no Rudolf Virchow Center da Universidade de Würzburg, através do programa BEPE/FAPESP de doutorado durante 6 meses. O objetivo do projeto é investigar a relação entre a proteção ainda não explicada de carnosina (¿-alanil-L-histidina) em células cardíacas durante a lesão por isquemia/reperfusão (I/R) e seu papel recentemente descoberto na prevenção da ferroptose. Diferentes tipos celulares (tanto linhagens selvagens quanto modificadas) serão cultivados na presença e ausência de carnosina, expostos a um protocolo de I/R e marcadores de ferroptose serão avaliados.Recentemente, foi demonstrado que a carnosina exerce um papel protetor em eventos isquêmicos cardíacos, mas os mecanismos moleculares ainda não foram elucidados. Além de ser facilmente suplementado na dieta, o dipeptídeo apresenta diversas funções (por exemplo, quelação de metais, tamponamento do pH intracelular, proteção contra glicosilação e sequestro de aldeídos). A ferroptose é uma forma regulada de morte celular caracterizada pelo acúmulo de peróxidos lipídicos induzido por ferro, que depende de alterações bioquímicas distintas, como a depleção de glutationa e a inativação da glutationa peroxidase 4 (GPX4). Por meio de um mecanismo ainda desconhecido, a carnosina demonstrou ajudar células renais a evitar a ferroptose.Neste projeto, teremos a oportunidade de empregar técnicas de biologia molecular para correlacionar a lesão cardíaca por I/R à ferroptose, a fim de melhor compreender o papel que a carnosina desempenha nessa condição potencialmente fatal. Nesse contexto, o grupo do Prof. Angeli é considerado uma referência na área da ferroptose, o que nos permitirá desvendar os mecanismos pelos quais a carnosina é protetora contra lesões por I/R.

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