Bolsa 24/05243-3 - Farmacorresistência bacteriana, Saúde Única - BV FAPESP
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Biomonitoramento da resistência a antibióticos de última geração (ceftazidima/avibactam, ceftolozana/tazobactam, cefiderocol) em ambientes aquáticos poluídos e esgoto hospitalar no estado de São Paulo

Processo: 24/05243-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Nilton Erbet Lincopan Huenuman
Beneficiário:Rubens Renato de Sousa Carmo
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Farmacorresistência bacteriana   Saúde Única   Vigilância genômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ambientes aquáticos | Coprodução de carbapenemases | Novas drogas | Resistência Bacteriana | Saúde Única | Vigilância genômica | Resistência bacteriana

Resumo

A resistência bacteriana é um problema global de saúde pública e Saúde Única, pois reduz as opções de tratamento de infecções produzidas por patógenos clinicamente relevantes. A disseminação de patógenos multirresistentes não é restrita ao ambiente hospitalar, estendendose para ambientes aquáticos poluídos antropogenicamente, como por esgoto hospitalar. Para patógenos Gram-negativos multirresistentes, novos antibióticos [ceftazidima/avibactam (CZA), ceftolozana/tazobactam (C/T), e cefiderocol] foram aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA). Em 2018, a ANVISA aprovou o uso de CZA e C/T no Brasil, enquanto que cefiderocol está em processo de avaliação. Atualmente, há emergência de bactérias copodutoras de carbapenemase. Esses patógenos podem hidrolisar todos os ²-lactâmicos, bem como as novas combinações de inibidores de ²-lactamases (CZA e C/T). O presente projeto de pesquisa objetiva realizar o biomonitoramento da resistência aos antibióticos de última geração em bactérias Gram-negativas isoladas de ambientes aquáticos e efluentes hospitalares, em São Paulo. As espécies isoladas serão identificadas pela técnica MALDI-TOF. Será feita a caracterização fenotípica de resistência dos isolados por antibiograma, seguindo as normas e pontos de corte do BrCAST e EUCAST e identificação de coprodução de carbapenemases. O sequenciamento do genoma das cepas resistentes será realizado pela plataforma Illumina NextSeq com posterior análise bioinformática para predição do resistoma, mobiloma, viruloma e identificação de sequências tipos (STs) pelo MLST. Os resultados contribuirão para a atualização de dados de vigilância e formulação de políticas de controle de proliferação da resistência bacteriana, visando a prevenção da ocorrência de infecções por patógenos resistentes aos antibióticos de última geração.

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