Bolsa 24/13502-9 - Anatomia vegetal, Orchidaceae - BV FAPESP
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Do laboratório à natureza: aclimatização de mudas de Cattleya purpurata (Lindl. & Paxton) Van den Berg, espécie considerada extinta em São Paulo

Processo: 24/13502-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Floricultura, Parques e Jardins
Pesquisador responsável:Juliana Lischka Sampaio Mayer
Beneficiário:Geovanna Cristina Von Zuben
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Anatomia vegetal   Orchidaceae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anatomia vegetal | germinação in vitro | micorrização | Orchidaceae | Germinação e Aclimatização de espécies em extinção

Resumo

Cattleya purpurata (Lindl. & Paxton) Van den Berg é uma espécie de orquídea endêmica do Brasil, com distribuição no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, em áreas da Mata Atlântica. Tanto a perda de habitat quanto a alta pressão de coleta ilegal impactam negativamente a ocorrência da espécie, atualmente vulnerável à extinção nos estados do RS e SC e considerada extinta em SP. O projeto objetiva otimizar o processo de aclimatização e a manutenção de mudas de C. purpurata a partir de sementes provenientes de plantas nativas de Bertioga (SP) e Florianópolis (SC), a fim de criar um banco de plantas para futuras reintroduções na natureza. Após as etapas já realizadas anteriormente (coleta de frutos, teste de viabilidade de sementes e germinação assimbiótica e simbiótica com fungo micorrízico Tulasnella sp.), será executado protocolo de aclimatização de plântulas, considerando o tipo de germinação realizado (assimbiótica ou simbiótica), a origem das sementes (SC ou SP), o tipo de suporte para mudas (vaso ou placa de Pinus), além da aplicação ou não de adubo comercial. Amostras de folhas e raízes serão coletadas para análises morfoanatômicas no início do projeto e após 2 e 4 meses de cultivo, fixadas em solução de Karnovsky e armazenadas em etanol 70% para análises por microscopia de luz, confocal de fluorescência e eletrônica de varredura, e realização de testes histoquímicos (Lugol para amido e cloreto férrico 3% para compostos fenólicos não estruturais). Fatores analisados mensalmente: sobrevivência; crescimento (altura da parte aérea); peso; quantidade de folhas e de raízes. Após os 120 dias de aclimatização: número de elementos de vaso e diâmetro do cilindro vascular (raízes); densidade estomática e espessura do mesofilo e da cutícula (folhas). Análises estatísticas pelo software R (normalidade: teste de Shapiro-Wilk; ANOVA de três vias e post hoc de Tukey ou teste de Kruskal-Wallis).

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