Bolsa 24/13690-0 - Inteligência artificial, Retinopatia diabética - BV FAPESP
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Rastreamento de Retinopatia Diabética por Telemedicina e Inteligência Artificial no Município de Dumont

Processo: 24/13690-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Rodrigo Jorge
Beneficiário:Fillipe Davis Monte Mór Martins de Christo
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Inteligência artificial   Retinopatia diabética   Screening   Tecnologia de baixo custo   Telemedicina   Oftalmologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Inteligência Artificial | Retinógrafo Portátil | retinopatia diabetica | Screening | Tecnologia de baixo custo | Telemedicina | Oftalmologia

Resumo

Retinopatia diabética (RD) é uma complicação grave do Diabetes Mellitus (DM), crônica e progressiva, sendo a principal causa de perda de visão e cegueira em adultos economicamente ativos em países desenvolvidos e no Brasil. O método padrão ouro para diagnóstico é a imagem de retinógrafo tradicional, que é cara, especialmente para pequenos municípios, e exige um oftalmologista experiente, além de apresentar dificuldades logísticas.O uso de retinógrafos portáteis é vantajoso por serem leves, compactos e robustos, mantendo a calibração durante deslocamentos. A fotografia pode ser feita por paramédicos treinados e enviada para análise por um oftalmologista. No contexto da telemedicina, este método é uma alternativa de baixo custo para rastreamento e diagnóstico precoce da RD.Este estudo propõe verificar novos diagnósticos de retinopatia diabética em Dumont-SP usando imagens de fundo ocular capturadas por retinógrafo portátil por um profissional não-médico. Essas imagens serão analisadas por software de Inteligência Artificial e telemedicina, comparando os resultados com o grau de retinopatia diabética avaliado por oftalmologista através de Oftalmoscopia Binocular Indireta (OBI). Além disso, é de suma importância verificar os custos de implementação do programa de rastreio e a economia gerada com a avaliação local dos pacientes. A expectativa é que o novo sistema tenha a capacidade de facilitar, agilizar e democratizar o rastreamento e diagnóstico precoces de RD nesta população. Para isso, pacientes diabéticos serão convocados para comparecer à Unidade Básica de Saúde de Dumont, onde uma técnica de enfermagem previamente treinada pela equipe do HCFMRP-USP aplicará um breve questionário e realizará o exame de retinografia. A documentação fotográfica será enviada pela internet, utilizando-se sequência de números gerados aleatoriamente sem identificação do nome dos pacientes, assim como de seus dados clínicos, respeitando-se a Lei Geral de Proteção de Dados.As imagens documentadas via método por retinógrafo portátil serão analisadas por uma equipe de especialistas em retina do HCFMRP-USP, com pelo menos 3 anos de residência, que emitirão um laudo sobre a presença ou não de Retinopatia Diabética, bem como seu grau de acometimento de acordo a Classificação Clínica Internacional para a Retinopatia Diabética. O paciente será então encaminhado via DRS (Departamento Regional de Saúde) para avaliação especializada e tratamento. Ao final do projeto, serão levantadas informações sobre: 1. Acurácia da telemedicina utilizando-se fotos de fundo de olho realizada por profissional não medico para o rastreamento e classificação da retinopatia diabética 2. Acurácia da análise por software de IA para screening de retinopatia diabética utlizando-se fotos de fundo de olho realizada por profissional não medico 3. Novos diagnósticos de Retinopatia Diabética trazidos pela avaliação médica à distância (telemedicina) em um município onde já existe avaliação oftalmológica;4. Novos diagnósticos de Retinopatia Diabética trazidos pela triagem por inteligência artificial (Software SELENA®) em um município onde já existe avaliação oftalmológica;5. Diferença na ocorrência de novos diagnósticos feitos por telemedicina (médicos avaliando retinografias à distância) versus avaliação por inteligência artificial (Software SELENA®); 6. Custo do diagnóstico de retinopatia diabética feito pelo profissional médico no local (aparelhos como oftalmoscópio binocular indireto e mão de obra do médico);7. Custo do diagnóstico de retinopatia diabética feito por telemedicina (custo do exame de retinografia portátil e valor estimado do laudo);8. Custo do diagnóstico de retinopatia diabética feito por inteligência artificial (custo do exame de retinografia portátil e valor do software utilizado);9. Redução no custo relacionada ao exame no local, quando comparado ao exame feito por telemedicina e inteligência artificial.

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