Bolsa 24/17788-4 - Óleos essenciais, Plantas daninhas - BV FAPESP
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Avaliação do potencial de óleos essenciais e resina como bio-herbicidas

Processo: 24/17788-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Sandra Maria Pereira da Silva
Beneficiário:Jessica Aparecida da Costa Ng
Instituição Sede: APTA Regional. Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/10183-7 - POLÍTICAS PÚBLICAS DE PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E FITOTERÁPICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: REGULAMENTAÇÕES E IMPLEMENTAÇÕES PARTICIPATIVAS PARA FORTALECER AGRICULTURA FAMILIAR E MOVIMENTOS DA SOCIEDADE CIVIL (Categoria PCO - Pol. Pub. Em Construção), AP.PP
Assunto(s):Óleos essenciais   Plantas daninhas   Resinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bio-herbicidas | manejo alternativo de plantas daninhas | óleos essenciais | Plantas Daninhas | resina | plantas daninhas

Resumo

O Brasil é um dos principais mercados dos pesticidas. 50% das suas vendas correspondem à classe dos herbicidas. Estes, além de ter potencial como agentes de impacto ambiental, são indutores de plantas daninhas resistentes aos herbicidas além de serem proibidos nos cultivos orgânicos. Desta forma, a busca de métodos alternativos ao uso dos herbicidas é desejada, tal como óleos essenciais e resina, avaliando seu potencial como seletivos e eficiência para o controle das plantas daninhas nas olerícolas, culturas em que a procura por bioinsumos para controle das mesmas é intensa. Desta forma, é proposta esta pesquisa para colaborar com este objetivo. Espécies avaliadas de plantas daninhas (5): cordas-de-viola (Ipomoea nil, I. triloba, Merremia aegyptia), picão-preto (Bidens pilosa) e amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), olerícolas (4): beterraba (Beta vulgaris), alface (Lactuca sativa), abóbora (Cucurbita moschata), pepino (Cucumis sativus); óleos essências e resina (4): alecrim-pimenta (Lippia sidoides), eucalipto (Eucalyptus globulus, E. dunni, E citriodora), eresina de pinus (Pinus elliottii). A ação dos óleos essenciais sobre as espécies serão avaliadas nos estágios iniciais do desenvolvimento das espécies através de objetivos e metodologias distintas. Ensaio 1: Avaliar a ação dos óleos essenciais ou resina sobre a germinação das sementes; este ensaio será conduzido em condições de placas de Petri alocado em BOD (25ºC, sem luz) durante sete dias. Sementes das espécies descritas anteriormente serão colocadas em placas de Petri para germinar entre dois discos papel (unidade experimental), logo após a aplicação dos tratamentos: 0,0 (testemunha); 2,5; 5,0; 10,0; 20,0; 30,0 µL dispostos em delineamento inteiramente casualizado, quatro repetições. Parâmetros avaliados: número de germinações, comprimentos da radícula, hipocótilo e hipocótilo+radícula. As espécies em que a análise da variância for significativa serão determinadas seu respectivo modelo de regressão logístico dose-resposta e determinado o índice RC50 - concentração do óleo essencial que reduz em 50% o parâmetro correlacionado. Nas espécies em que a germinação foi afetada em pelo menos dois parâmetros terão continuidade no próximo experimento. Ensaio 2: Avaliar o efeito de óleosessenciais ou resina sobre o desenvolvimento inicial das plantas. Os tratamentos serão aplicados em dois modos: pré-emergente, logo após a semeadura das espécies e sobre as plantas e pós-emergente, aplicados sobre as plantas logo no estágio inicial do desenvolvimento. Em ambos os ensaios o delineamento será inteiramente casualizado com cinco repetições. Tratamentos: 0,0 (testemunha); 2,5; 5,0; 10,0; 20,0; 30,0 µL; parcelas constituídas por copos plásticos (300ml), contendo 250g de Terra Fina Seca ao Ar (TFSA), conduzidos em condições de fitotron marca Conviron, modelo PVG386, regulado para 25ºC, 65-70% de umidade relativa do ar, fotoperíodo de 12 horas e intensidade luminosa de 28.000 lúmens.m-2, irrigados diariamente para 80% da capacidade de campo. As avaliações serão distintas em função do método de aplicação para os tratamentos aplicados como pré-emergente. Aos 14 dias após os tratamentos as espécies serão cortadas rentes ao solo e mensurada a sua massa fresca epígea, avaliando-se a variância da correlação e quando significativa (10%), será determinado o modelo de regressão logístico dose-resposta e obtendo seu índice (RC50). Pós-emergente: a ação dos tratamentos será avaliada aos 7 e 14 dias após os tratamentos (DAT), quantificando o número d plantas mortas e sua massa fresca epígea (14 DAT) e qualificando a fitotoxicidade (7 e 14 DAT), comparando visualmente a testemunha contra os tratamentos com óleos/resina atribuindo notas que caracterizam a intensidade dos sintomas. Através dos resultados destes ensaios será possível indicar e qualificar o potencial dos óleos essenciais e resina avaliados como bio-herbicidas, incluindo a sua seletividade para culturas olerícolas.

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