Gramáticas e experiências de aflição: uma abordagem antropológica do ciclo de vida de jovens em uma escola de ensino médio profissionalizante em São Paulo

• Processo: 24/14940-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
• Data de Término da vigência: 20 de abril de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
• Pesquisador responsável: Júlio Assis Simões
• Beneficiário: Higor Breno Cagnoni Silva
• Supervisor: Isabelle Marika Moisseeff
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Laboratoire D'Anthropologie Sociale, França
• Vinculado à bolsa: 23/05482-5 - A sobrevivência da vida: um estudo antropológico dos sofrimentos e da saúde mental de estudantes secundaristas no ensino público paulistano, BP.MS
• Assunto(s): Ensino médio Escolas Jovens Marcadores sociais da diferença Saúde mental Antropologia médica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ensino Médio | escola | jovens | Marcadores sociais da diferença | Saúde Mental | sofrimento social | Antropologia da Saúde

Resumo

Este projeto propõe um estágio de pesquisa de 5 meses (dezembro/2024 - abril/2025) no Laboratoire d'Anthropologie Sociale (LAS), Unidade Conjunta de Pesquisa (UMR 7130) sediada em Paris (França). Ao longo deste período, serão desenvolvidas pesquisas de cunho bibliográfico associadas à minha pesquisa de mestrado, que investiga a construção social do sofrimento em cursos de ensino médio profissionalizantes de São Paulo. O material de campo foi coletado junto a professores e estudantes de uma escola pública, localizada em uma região periférica da cidade, com o objetivo de entender as formas e linguagens expressivas mobilizadas pelos jovens para transmitir socialmente suas experiências subjetivas relacionadas ao sofrimento mental. No LAS, a pesquisa bibliográfica teórica aprofundada beneficiará dos recursos riquíssimos da Biblioteca Claude Lévi-Strauss, enquanto uma parte da análise dos dados e da redação da dissertação será supervisionada por Marika Moisseeff que, com Michael Houseman, Diretor de Estudos da École Pratique des Hautes Études, organiza jornadas de estudo no âmbito de um atelier intitulado Nouvelles Formes de Médiation relationnelle, permitindo-me aproveitar dos trabalhos apresentados no domínio da antropologia, da juventude e do ciclo de vida.