Bolsa 24/03926-6 - Biodisponibilidade, Flavonoides - BV FAPESP
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Biodisponibilidade de proantocianidinas de maracujá-alho (Passiflora tenuifila Killip): Análise integrada da inter-relação entre microbiota intestinal e compostos fenólicos

Processo: 24/03926-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Neuza Mariko Aymoto Hassimotto
Beneficiário:Layanne Nascimento Fraga
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07914-8 - FoRC - Centro de Pesquisa em Alimentos, AP.CEPID
Assunto(s):Biodisponibilidade   Flavonoides   Metabolômica   Proantocianidinas   Alimentos funcionais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biodisponibilidade | flavonóides | ligante AhR | Metabolomica | proantocianidinas | valerolactonas | alimentos funcionais

Resumo

O fruto de 'maracujá-alho' (Passiflora Tenuifila Killip), espécie silvestre do Cerrado brasileiro, destaca-se por ser rico em compostos bioativos associados à redução da ocorrência de doenças cardiometabólicas. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que estes frutos são abundantes em compostos fenólicos, principalmente proantocianidinas. A ação biológica decorrente da ingestão das proantocianidinas está associada aos produtos derivados da metabolização colônica, entre eles os derivados das fenil-y-valerolactonas e do ácido valérico. O tipo e quantidade desses catabólitos podem variar de acordo com a estrutura química das proantociaindinas e, principalmente, da composição da microbiota intestinal. Considerando que a atividade biológica atribuída a esses compostos depende da metabolização colônica e absorção, este estudo tem como objetivo avaliar a biodisponibilidade dos compostos fenólicos do 'maracujá-alho', e a inter-relação bidirecional entre a microbiota e o metabolismo fenólico. Além disso, será utilizado abordagem metabolômica para estudar o efeito da ingestão no metaboloma humano. Para isso, amostras de urina e fezes obtidas de um ensaio clínico crossover randomizado, conduzido entre os meses março-junho/2023, serão avaliadas neste trabalho. Os voluntários ingeriram fruto integral liofilizada de P. tenuifila ou placebo durante 15 dias consecutivos. A metabolização/excreção de catabólicos de proantocianidinas será avaliada na urina 24 h, coletada no dia 1 e no final do ensaio, após dose única da farinha ou placebo, por LC-qToF-MS/MS e LC-MS/MS triplo quadrupolo. O perfil da microbiota intestinal será analisado em material fecal coletado nos dois momentos por sequenciamento do gene 16S rRNA. Posteriormente, também será avaliado o estudo do potencial ligante do AhR dos principais catabólitos in silico por docking molecular, e em cultura de células. Assim, espera-se identificar os principais catabólitos com potencial ação biológica oriundos da metabolização colônica das proantocianidinas do 'maracujá-alho', e avaliar as interações bidirecionais entre microbiota e metabolização fenólica; além de potenciais alvos moleculares da ação desses compostos. Os resultados deste estudo em espécies nativas podem identificar frutos com potencial importância nutricional e funcional, promovendo o reconhecimento e estímulo ao uso desses frutos da nossa biodiversidade além das fronteiras regionais

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