Busca avançada
Ano de início
Entree

Profilaxia da Sensibilização alérgica ocupacional em indivíduos expostos a animais de laboratório

Processo: 24/18827-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Elcio dos Santos Oliveira Vianna
Beneficiário:Líris Marini Dias Coelho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/21035-8 - Relação entre trabalho, sensibilização alérgica e asma: estudos longitudinais de caracterização e prevenção, AP.TEM
Assunto(s):Hipersensibilidade   Animais   Asma   Probióticos   Prevenção de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alergia | animais | Asma | probioticos | Profilaxia | Sensibilização Ocupacional | Alergia

Resumo

Pessoas expostas a alérgenos de animais de laboratório, a sensibilização pode ocorrer em 10 a 40% dos casos. Em estudo prévio, detectamos 16% de sensibilização a animais de laboratório. Os probióticos tem ação na prevenção de dermatite atópica em neonatos de alto risco. Faltam dados sobre seus efeitos em adultos na prevenção de sensibilização alérgica. O objetivo seria conhecer o efeito de probióticos no desenvolvimento de sensibilização alérgica. Será um estudo controlado e randomizado que terá participação de trabalhadores e estudantes que iniciarão exposição a animais de laboratório: rato, camundongo, hamster, cobaia ou coelho. O recrutamento e o estudo se darão em indivíduos da universidade que não apresentem teste cutâneo alérgico positivo a nenhum desses animais. Esses voluntários serão divididos em 2 grupos, grupo tratamento (n = 100) e grupo placebo (n = 100), ambos os grupos serão seguidos por 2 anos. O grupo tratamento receberá diariamente uma cápsula contendo 3 cepas de probióticos, 109 unidades formadoras de colônia (UFC) de Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus paracasei e Bifidobacterium animalis ssp lactis. O grupo controle receberá cápsula contendo placebo. Procedimentos: coleta de sangue com contagem de células, medida de IgE total e específica a esses animais, parasitológico de fezes e PCR (fezes) para identificar colonização por essas cepas de probióticos, teste cutâneo de hipersensibilidade imediata para alérgenos comuns e para alérgenos dos animais de interesse, espirometria e broncoprovocação, sendo que esses dois últimos testes serão realizados quando surgirem sintomas compatíveis com asma. Análise de dados: Ao término dos dois anos, diferenças nas prevalências de sensibilização ou sintomas serão consideradas efeito do tratamento. As prevalências serão comparadas por meio do teste de qui-quadrado para variáveis categóricas, por exemplo, prevalência de teste cutâneo positivo. As variáveis contínuas serão comparadas por meio do teste t de Student não pareado, por exemplo, dosagem de IgE. Essas mesmas comparações serão realizadas no início do estudo para se avaliar homogeneidade entre os grupos. Será realizada análise da intenção-de-tratar. Será feita a avaliação estatística no final do primeiro e do segundo ano.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)