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Províncias marinhas e a pluma do Amazonas como barreiras ao fluxo gênico no Atlântico Ocidental: o caranguejo-da-rocha Menippe nodifrons Stimpson, 1859 (Decapoda: Brachyura) como modelo

Processo: 24/17663-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Fernando Luis Medina Mantelatto
Beneficiário:Guilherme de Vitro Chiachio
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/13685-5 - Análise integrativa da fauna brasileira de crustáceos decápodes: taxonomia, sistemática filogenética, espermiotaxonomia, morfologia do desenvolvimento pós-embrionário, ecologia e conservação, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Biodiversidade   Crustacea   Decapoda   Região neotropical
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Coleções científicas | Crustacea | Decapoda | Região Neotropical | Taxonomia integrativa | Sistemática Filogenética de Crustáceos Decápodes

Resumo

Estudos filogeográficos são de grande importância para compreensão da história evolutiva dos táxons, e crustáceos decápodes têm se mostrado um ótimo modelo para ser empregado nessa abordagem. Um elemento essencial aos estudos de variabilidade e filogeografia é a categorização das regiões geográficas. Spalding et al. (2007) propôs a divisão das regiões costeiras em um sistema denominado Marine Ecoregions of the World (MEOW). Este sistema consiste em três escalas principais - reinos, províncias, e ecorregiões - que foram determinadas com base em padrões regionais distintos estabelecidos a partir das variações nos fatores abióticos. Um modelo adequado que vem sendo usado em trabalhos de variabilidade são os crustáceos, sobretudo as espécies de ampla distribuição. Porém, poucos estudos se debruçaram sobre os padrões de variabilidade e a relação com as províncias marinhas em várias partes do globo, o que inclui o Atlântico Ocidental. Dessa forma, o presente estudo busca entender se há variação genética e/ou morfológica nas populações do Atlântico Ocidental da espécie de caranguejo com ampla distribuição Menippe nodifrons, e se as províncias marinhas e seus fatores determinantes, como a pluma do Amazonas, atuam como barreiras geográficas ao fluxo gênico entre as populações. As análises morfológicas e moleculares serão realizadas no Laboratório de Bioecologia e Sistemática de Crustáceos (LBSC), desenvolvidas a partir do material da Coleção de Crustáceos do Departamento de Biologia (CCDB), e de outras coleções, por meio de empréstimos ou visitas, e eventuais coletas. Serão analisadas as características morfológicas já descritas na literatura e características que não foram descritas previamente, mas que podem indicar variação a nível interespecífico e/ou intraespecífico. Já a obtenção de dados moleculares, compreenderá as etapas de extração de DNA, amplificação de dois fragmentos de gene mitocondrial (Citocromo Oxidase subunidade I e 16S rRNA), purificação das amostras e sequenciamento. A partir das sequências obtidas e outras já depositadas no GenBank, serão construídas matrizes de distância genética, redes de haplótipos e hipóteses filogenéticas que permitem compreender a relação entre os espécimes das diferentes províncias marinhas.

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