O papel da Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico no acúmulo de carbono em profundidades intermediárias do Atlântico equatorial durante o evento Heinrich Stadial 1

• Processo: 24/14649-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
• Pesquisador responsável: Cristiano Mazur Chiessi
• Beneficiário: Manuela dos Santos Carvalho
• Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
• Assunto(s): Paleoceanografia Paleoclimatologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: acúmulo de carbono | Célula de Revolvimento Meridional do Atlantico | Isótopos estáveis de carbono | Paleoceanografia | paleoclimatologia | Paleoceanografia / Paleoclimatologia

Resumo

As modificações climáticas globais ocorridas durante a última terminação glacial foram acompanhadas por mudanças significativas na Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico (CRMA). Durante os eventos milenares ocorridos na última terminação glacial, e.g., Heinrich Stadial 1 (HS1), um acúmulo de CO2 em profundidades intermediárias do Atlântico foi observado em decorrência da desintensificação da CRMA. Estas mudanças na circulação e no ciclo do carbono, comumente reconstituídas pela composição de isótopos estáveis de carbono (¿13C) em foraminíferos epibênticos, mostram excursões rápidas e negativas de ¿13C nas profundidades intermediárias do Atlântico que foram atribuídas ao aumento na concentração de 12C em profundidades intermediárias do Atlântico. Apesar da existência de trabalhos abordando a circulação em profundidades intermediárias do Atlântico equatorial e Sul fundamentados em análises de ¿13C, é notável a escassez de registros marinhos com resolução temporal adequada para identificar a estrutura interna dos registros de ¿13C durante o evento milenar HS1. Este projeto de Iniciação Científica investigará as mudanças na circulação e acúmulo de carbono em profundidade intermediária entre ca. 29 e 14 mil anos atrás no Atlântico, com foco no HS1. Para tal, será gerada uma série temporal de ¿13C de foraminíferos epibênticos em um testemunho marinho coletado no Atlântico equatorial. Os resultados obtidos serão comparados a outros registros de paleocirculação do Atlântico para uma compreensão mais aprofundada das mudanças no acúmulo de carbono em profundidades intermediárias.