Bolsa 24/14841-1 - Hidrocortisona, Dexametasona - BV FAPESP
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Avaliação da Concentração Plasmática do ACTH em Pacientes com Incidentaloma Adrenal: Um Preditor de Supressão do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal após o Teste de Supressão do Cortisol com 1 mg de Dexametasona

Processo: 24/14841-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Maria Candida Barisson Villares Fragoso
Beneficiário:Yolanda Maria Teixeira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hidrocortisona   Dexametasona   Endocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cortisol | Dexametasona | Secreção Autônoma de Cortisol | teste de supressão | Endocrinologia

Resumo

Incidentalomas adrenais (IA) são massas adrenais maiores que 1 cm, descobertas incidentalmente em exames de imagem realizados para investigar condições não relacionadas às glândulas adrenais. A maioria dessas massas é composta por adenomas adrenocorticais benignos, que podem ser não funcionantes ou associadas a secreção autônoma de cortisol, variando da síndrome de Cushing evidente até a secreção subclínica (MACS). A prevalência de IA aumenta com a idade, sendo mais frequente em mulheres brancas e em pacientes com mais de 50 anos. Esses adenomas representam entre 80% e 96% dos IA, e a MACS é a anormalidade hormonal mais comum, ocorrendo em 19% a 50% dos casos.Dado o aumento da detecção desses incidentalomas e suas potenciais complicações, é crucial avançar no entendimento das características diagnósticas e terapêuticas associadas ao hipercortisolismo. A pesquisa proposta tem como principal objetivo avaliar a resposta ao teste de supressão de cortisol com 1 mg de dexametasona (1 mg-DST), um exame crucial na investigação de IA e na confirmação de secreção autônoma de cortisol. O estudo busca entender a variabilidade dos resultados e estabelecer intervalos de referência para as concentrações de cortisol pós-DST, além de avaliar se a dosagem de ACTH pode ser usada como um indicador confiável de que o paciente tomou a dexametasona corretamente.Além disso, a pesquisa visa verificar se o teste de supressão de cortisol é um método confiável para avaliar a função adrenal em resposta ao ACTH, e descrever as implicações clínicas desses resultados. Outro objetivo importante é identificar a população de pacientes em que a dosagem de cortisol pós-DST oferece maior valor diagnóstico, particularmente em relação à confirmação de hipercortisolismo. O estudo também pretende explorar a relação entre a razão cortisol/cortisona na urina de 24 horas, medida por espectrometria de massa, e o estado clínico dos pacientes.A coleta de dados será realizada retrospectivamente e prospectivamente por meio da análise de prontuários de pacientes do Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP) e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), que foram submetidos ao 1 mg-DST desde 2016. A análise incluirá parâmetros demográficos, como faixa etária, sexo, índice de massa corporal (IMC), peso e raça, para avaliar a prevalência de IA e seu diagnóstico de hipercortisolismo conforme os critérios da Sociedade Europeia de Endocrinologia (ESE). A metodologia inclui a administração de 1 mg de dexametasona via oral às 23 horas, com dosagem do cortisol sérico às 8 horas do dia seguinte. Serão analisados também outros marcadores hormonais, como ACTH, sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEAS), renina, aldosterona e cortisol urinário de 24 horas.Os resultados esperados incluem o aprimoramento do diagnóstico de distúrbios relacionados ao hipercortisolismo, permitindo uma identificação mais precisa de condições como a síndrome de Cushing ou a insuficiência adrenal. Compreender as relações entre ACTH e cortisol pode contribuir para o desenvolvimento de protocolos e testes mais eficazes e individualizados, promovendo uma abordagem diagnóstica e terapêutica mais personalizada e ajustada às necessidades dos pacientes.Outro impacto esperado é o aprofundamento do conhecimento sobre os mecanismos de regulação do cortisol em resposta ao ACTH, ampliando a compreensão da fisiologia do estresse e suas implicações na saúde humana. Isso pode influenciar o manejo clínico dos pacientes com IA, fornecendo insights valiosos para a pesquisa em endocrinologia e fisiopatologia adrenal. A pesquisa pretende disseminar os dados obtidos em congressos e submetê-los a publicações científicas, contribuindo para o avanço do conhecimento na área de endocrinologia.

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