Bolsa 24/14625-7 - Cidades, Territorialização - BV FAPESP
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Derivas e intervenções urbanas: um estudo psicossocial da territorialização na periferia de Roma, Itália

Processo: 24/14625-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Flavia Liberman Caldas
Beneficiário:Cesar Mezzomo Keinert
Supervisor: Francesco Careri
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Università degli Studi Roma Tre, Itália  
Vinculado à bolsa:23/16048-4 - (à) deriva: territorialização do espaço urbano na cidade de são paulo, BP.MS
Assunto(s):Cidades   Territorialização   Urbano   Saúde
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caminhar | Cidade | Derivas | Territorialização | Urbano | Saúde

Resumo

O estágio de pesquisa na Universidade Roma Tre, sob a supervisão do Professor Francesco Careri, faz parte da pesquisa "(À) deriva: territorialização do espaço urbano na cidade de São Paulo" (FAPESP - processo nº 2023/16048-4). Tem-se como objetivos deste estágio: 1) Participar da disciplina Artes Cívicas (Arti Civiche) - toda ela em presencial e em campo, e conhecer a metodologia de trabalho de Careri em relação ao caminhar e à intervenção no espaço público; 2) investigar o fenômeno da territorialização na periferia de Roma por meio de derivas individuais e durante a disciplina Artes Cívicas, em derivas em grupo; 3) Pesquisar a bibliografia local sobre a história do caminhar e a deriva urbana. Utiliza-se como referencial teórico-prático a deriva urbana desenvolvida pelos Situacionistas, ressaltando-se seu caráter improdutivo, lúdico e de resistência. Conforme coloca Careri, essa prática tinha o propósito de ser "uma espécie de investigação psicológica da própria relação com a realidade urbana". A deriva visa a experiência sensorial e subjetiva no espaço urbano, em fenômeno que denominamos territorialização, no sentido formulado por Deleuze e Guattari. A territorialização é uma relação subjetiva entre os corpos viventes, o ambiente e os diversos elementos que o compõem e é problematizada desde o advento da modernidade, utilizando-se o termo desterritorialização. A prática do caminhar urbano visa ressignificar a relação com o espaço, caracterizado, normalmente, pelo medo e insegurança. A metodologia utilizada será a cartografia, a qual mapeia uma paisagem psicossocial, ordenando vivências, afetos, ideias e experiências abertas na ida a campo e nas leituras da pesquisa. Realizar-se-á escritas automáticas e diários de campo para relatar estes movimentos psicossociais. As experiências de deriva em Roma terão uma enorme contribuição para a pesquisa de mestrado, que estuda a territorialização urbana por meio de derivas e seus efeitos subjetivos e corporais nos participantes. O estágio de pesquisa fornecerá conhecimento dos estudos de derivas a nível global.

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