Dopamina visando aumento da resiliência contra excesso de arsênio em arroz

• Processo: 24/18393-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Estímulo a Vocações Científicas
• Data de Início da vigência: 06 de janeiro de 2025
• Data de Término da vigência: 20 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
• Pesquisador responsável: Allan Klynger da Silva Lobato
• Beneficiário: Gabrieli Carvalho Silva
• Instituição Sede: INST CIENCIAS AGRARIAS/UFRA
• Assunto(s): Fisiologia vegetal Poluição ambiental Dopamina Arroz Arsênio Metais pesados Segurança alimentar Neurotransmissores
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Contaminação Ambiental | metal pesado | neurotransmissor | segurança alimentar | Fisiologia vegetal

Resumo

O arsênico (As) é um conhecido agente cancerígeno que ameaça a saúde humana. O uso de produtos contendo arsênico na agricultura como pesticidas, inseticidas e herbicidas levaram à contaminação ambiental e exposição crônica dos agricultores e da população. Neste contexto, moléculas têm sido utilizadas para superar e minimizar os danos causados metais pesados nos organismos vegetais para melhorar a tolerância de plântulas e sementes expostas a contaminação ambiental. A dopamina (DOP) é um membro das catecolaminas amplamente encontradas no reino animal, principalmente entre vertebrados e invertebrados; este neurotransmissor é caracterizado por suas respostas ao sistema nervoso e ao metabolismo hormonal. Nas plantas, a DOP é um antioxidante essencial solúvel em água, representando uma alternativa interessante para uso na agricultura, pois maximiza a tolerância das plantas sob condições adversas de estresse, como estresse hídrico, toxicidade de metais, limitações nutricionais e estresse salino. Com base nesta visão geral, o excesso de As pode atrasar vários processos metabólicos essenciais no metabolismo da planta, causando redução na taxa de germinação e interferências negativas na arquitetura radicular, danos oxidativos aos tecidos e células. Pesquisas anteriores mostram que o uso exógeno de DOP pode favorecer o sistema radicular, estimulando o crescimento radicular, germinação, enzimas do ciclo ascorbato-glutationa e acúmulo de biomassa. Portanto, este estudo terá como objetivo verificar as possíveis contribuições do pré-tratamento com DOP em plântulas de arroz submetidas ao excesso de As, avaliando as respostas ligadas expressão gênica, anatomia radicular, germinação, sistema antioxidante e acúmulo de biomassa.