Bolsa 24/16893-9 - Neuroetologia - BV FAPESP
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Uma estranha no ninho: neuroetologia da abelha cleptoparasita Lestrimelitta limao (Apidae, Meliponini)

Processo: 24/16893-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Fábio Santos do Nascimento
Beneficiário:Mayara de Oliveira Gallo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neuroetologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cleptoparasita | Imunohistoquímica de fluorescência | Lestrimelitta limao | Neuromorfologia | Neuroetologia

Resumo

A relação entre a neuromorfologia e o comportamento vem sendo estudada em abelhas sociais ao longo dos últimos anos. No entanto, essa relação ainda não foi analisada em Lestrimelitta limao. Elas não são como as abelhas comumente conhecidas: sem corbícula e sem relação direta com a polinização, as L. limao possuem comportamento cleptobiótico obrigatório, ou seja, vivem do saque de pólen, néctar e outros recursos de ninhos de outras espécies de abelhas sociais, usando o citral liberado por suas glândulas mandibulares como uma espécie de arma química capaz de confundir os indivíduos hospedeiros. A variedade morfológica entre indivíduos de subcastas comportamentais do ninho pode ser um potencial ponto de partida para investigar essa relação, especialmente se tratando de indivíduos mais velhos, como guardas e forrageiras, que realizam trabalhos exteriores à colônia. Além desta possível variação, será investigada, de forma inédita, a neuromorfologia desta espécie, com foco na análise dos lobos antenais, corpo central, lobos óticos e corpos pedunculados, o que auxiliará no processo de compreensão sobre a discrepância entre seu comportamento agressivo e cleptobiótico e comportamentos de outras espécies da mesma tribo. Para tanto, serão utilizados indivíduos de diferentes subcastas de três ninhos naturais de L. limao, localizados no campus da USP de Ribeirão Preto e, por meio de análises de imunohistoquímica e volumetria do cérebro entre diferentes grupos comportamentais, será testada a relação entre morfologia cerebral (volumetria) e a plasticidade comportamental em Lestrimelitta limao.

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