Bolsa 24/20351-7 - Biologia reprodutiva, Dispersão de sementes - BV FAPESP
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Evolução do tamanho de espécies plantas de ambientes insulares do litoral brasileiro

Processo: 24/20351-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Fábio Pinheiro
Beneficiário:Lívia Garcia
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/02667-1 - Ecologia e evolução de plantas em ambientes insulares: um estudo sobre a origem da flora da Ilha de Alcatrazes (São Sebastião - SP), AP.PNGP.PI
Assunto(s):Biologia reprodutiva   Dispersão de sementes   Endogamia   Especiação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alocação reprodutiva | biologia reprodutiva | Dispersão de Sementes | endogamia | Especiação | sistema de cruzamento | Biogeografia de Ilhas

Resumo

Os ambientes insulares apresentam uma variedade de filtros ambientais que precisam ser enfrentados por espécies recém-chegadas para que possam se estabelecer, desenvolver e propagar. O sucesso na colonização de ilhas depende de vários fatores a começar pela autocompatibilidade no sistema reprodutivo. Uma vez com a chegada de uma espécie capaz de se autopolinizar e produzir descendentes férteis é mais efetiva no processo de colonização quando comparado com espécies que necessitam de reprodução cruzada. Desse modo, a restrição de nichos e a elevada competição encontrada pelas espécies ao migrar provoca mudanças nas estruturas das plantas. Essas mudanças fazem com que os organismos invistam em crescimento e/ou reprodução, alocando a biomassa para estruturas específicas. Além disso, espécies insulares tendem a exibir uma perda de dispersibilidade, uma vez que a dispersão a longas distâncias não é uma característica selecionada positivamente em organismos que habitam ilhas oceânicas. Utilizando como modelos de estudo as espécies Tillandsia araujei, Tillandsia gardneri, Tillandsia geminiflora e Tillandsia alcatrazensis, este projeto visa testar as seguintes hipóteses: (1) Populações insulares possuem uma redução do potencial de dispersão de sementes, quando comparadas as populações continentais; (2) Populações insulares possuem menor alocação reprodutiva e maior crescimento vegetativo, quando compradas as populações continentais; (3) Populações insulares possuem sistemas de cruzamento autocompatíveis, maior frequência de autopolinização espontânea e menor depressão por endogamia, quando comparadas às populações continentais. Para este propósito realizaremos experimentos em campo e laboratório com plantas em cultivo, no intuito de investigar a alocação reprodutiva e capacidade de dispersão das populações insulares e continentais das espécies estudadas.

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