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Efeito do estresse neonatal nos parâmetros respiratórios, metabólicos e ativação microglial em um modelo de ansiedade.

Processo: 24/20925-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luana Tenório Lopes
Beneficiário:Camila Migliano de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/07205-9 - Estresse e neuroinflamação: impactos no comportamento de ansiedade e controle respiratório, AP.JP
Assunto(s):Ansiedade   Neuroinflamação   Fenômenos fisiológicos respiratórios
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ansiedade | estresse neonatal | Neuroinflamação | vulnerabilidade respiratória | Fisiologia Respiratória

Resumo

Já está bem estabelecido na literatura que a exposição a diferentes formas de estresse na fase neonatal prejudica o desenvolvimento e desregula o funcionamento dos sistemas hipotálamo-hipófise-adrenal e simpático-adrenal-medular. Adicionalmente, um consenso científico vem emergindo mostrando que a origem de muitas doenças manifestadas na fase adulta, são em grande parte resultado de perturbações desenvolvimento do sistema neuroendócrino que ocorrem durante os primeiros anos de vida. Recentemente, demonstramos que neurônios orexinérgicos presentes no hipotálamo dorsomedial de fêmeas previamente submetidas ao estresse de separação neonatal (SMN), encontram-se hiperativados em animais adultos expostos à hipercapnia. Essa resposta não ocorre em animais machos submetidos aos mesmos protocolos. Essa prevalência sexo-específica e quimiossensibilidade aumentada ao CO2 são características observadas em algumas desordens psiquiátricas, entre elas a ansiedade. Curiosamente, pesquisas começam a mostrar que a exposição a diversos tipos de estresse causa disfunção na micróglia, células imunes inatas do sistema nervoso central. Apesar de alguns estudos mostrarem que a magnitude da resposta inflamatória está exacerbada em quadros de ansiedade, pouco se sabe a respeito dos mecanismos que causam a desregulação neuroimune. Assim, se faz necessário investigações mais precisas neste campo, em busca de desvendarmos como mecanismos neuroimunes e neuroendócrinos se relacionam e influenciam a fisiopatologia da ansiedade. Com foco nos núcleos hipotalâmicos, neste projeto, usaremos uma abordagem pré-clínica multifacetada para caracterizar a ligação entre estresse e neuro-inflamação e como essa interação impacta o comportamento e controle da respiração em modelo de ansiedade.

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