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AVALIAÇÃO GENOTOXICOLÓGICA DO EXTRATO DE FLORES DE Parkia platycephala

Processo: 24/19496-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese
Pesquisador responsável:Flávia Aparecida Resende Nogueira
Beneficiário:Tammy Arantes de Souza
Instituição Sede: Universidade de Araraquara (UNIARA). Associação São Bento de Ensino. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Medicina alternativa   Produtos naturais   Bioatividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:avaliação toxicológica | Medicina Alternativa | Parkia platycephala | Produtos Naturais | Propriedades Biológicas | Produtos naturais

Resumo

Os produtos naturais destacam-se no processo de descoberta e desenvolvimento de medicamentos devido à sua novidade química e ao potencial para originar candidatos a fármacos com alvos terapêuticos complexos. Os constituintes de origem natural apresentam uma diversidade química superior à de qualquer coleção de produtos químicos sintéticos, possuindo estruturas bidimensionais e tridimensionais complexas que podem ser absorvidas e metabolizadas pelo organismo, com funções preventivas e curativas. Nesse contexto, diferentes espécies de plantas são designadas para estudos aprofundados. Considerando o uso terapêutico popular das plantas do gênero Parkia, este estudo tem como objetivo avaliar o potencial citotóxico e mutagênico do extrato das flores da espécie Parkia platycephala Benth. (Leguminosae--Mimosoideae), conhecida popularmente como "visgueira" ou "fava-de-bolota", amplamente encontrada nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, visando assegurar seu uso, dada a escassez de informações científicas sobre essa planta. O extrato de Parkia platycephala foi produzido e fornecido pelo grupo de pesquisa coordenado pela Profa. Dra. Cláudia Quintino da Rocha, da Universidade Federal do Maranhão. Para a análise citotóxica, será realizada a avaliação da viabilidade de queratinócitos (células HaCaT) utilizando o ensaio de resazurina após 24 horas de tratamento com várias concentrações do extrato. Os controles experimentais, incluindo controle negativo (meio de cultura completo), controle de solvente (dimetilsulfóxido, DMSO 0,1%) e controle positivo (DMSO 50%) também serão incluídos. Para avaliar a mutagenicidade do extrato, será aplicado o teste de Ames com metodologia de pré-incubação, utilizando as linhagens TA98, TA100, TA97a e TA102 de Salmonella Typhimurium, que são projetadas para detectar mutações frameshift e substituições de bases no DNA, tanto com quanto sem ativação metabólica. Serão testadas cinco concentrações diferentes, previamente selecionadas. Ao final do trabalho, espera se que os resultados obtidos forneçam informações importantes sobre o potencial genotoxicológico do extrato de P. platycephala, o que é essencial para garantir sua segurança e potencial uso clínico.

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