Bolsa 24/15871-1 - Barreira hematoencefálica, Córtex pré-frontal - BV FAPESP
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Investigação de biomarcadores de neuroinflamação e disfunção da barreira hematoencefálica no córtex pré-frontal post-mortem de indivíduos com histórico clínico de Transtorno Depressivo Maior

Processo: 24/15871-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Camila Nascimento Mantelli
Beneficiário:Ariany de Fatima Kanashiro
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/13345-2 - O hipotálamo no transtorno depressivo maior: um estudo com análise multiômica de núcleos de celulas-únicas, AP.JP
Assunto(s):Barreira hematoencefálica   Córtex pré-frontal   Neuroinflamação   Transtorno depressivo maior   Neurociências
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barreira hematoencefálica | córtex pré-frontal | Neuroinflamação | post-mortem | Transtorno Depressivo Maior | Neurociência

Resumo

O Transtorno Depressivo Maior (TDM) caracteriza-se por ser um transtorno debilitante com prevalência crescente na sociedade, tornando-o um grave problema de saúde mental pública. Suas bases neurobiológicas ainda não foram totalmente elucidadas, devido ao caráter da sua etiopatogenia complexa. Dentre as hipóteses neurobiológicas da depressão está a hipótese inflamatória, baseada no aumento de fatores inflamatórios periféricos consistentemente observados em pacientes com TDM. Além disso, alguns estudos têm demonstrado também a presença de neuroinflamação em áreas cerebrais implicadas na fisiopatologia desse transtorno. Contudo, a relação entre inflamação periférica e neuroinflamação ainda não é totalmente compreendida. Surge então o interesse na possível disfunção da barreira hematoencefálica (BHE) como um mecanismo regulador importante da inflamação sistêmica e neuroinflamação na TDM. A BHE é formada principalmente por células endoteliais, proteínas de junção oclusiva e aderentes, pericitos e pés astrocíticos e funciona como uma interface importante entre o tecido cerebral e o sangue. Estudos recentes têm demonstrado a presença de proteínas marcadoras de astrócitos em sangue periférico de indivíduos com TDM, indicando disfunção da BHE. Contudo, poucos estudos avaliaram alterações de proteínas estruturais da BHE no cérebro de indivíduos com TDM. Portanto, objetivamos avaliar a relação entre a neuroinflamação e integridade da BHE, investigando os níveis das citocinas pró-inflamatórias IL-6 e TNF-¿, e proteínas de junção oclusiva claudina-5 (cldn-5) e ocludina, em córtex pré-frontal dorsolateral post-mortem de indivíduos diagnosticados com TDM. Ademais, utilizaremos dados já publicados de single-cell gerados na mesma região cerebral em indivíduos com TDM, com o objetivo de buscar a origem dessas possíveis alterações nos nossos alvos, como quais tipos celulares são responsáveis pela produção deles e quais redes de genes podem estar alteradas.

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