Bolsa 24/16074-8 - Camundongos, Exercício físico - BV FAPESP
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Influência do treinamento físico no desenvolvimento da periodontite apical em camundongos

Processo: 24/16074-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Endodontia
Pesquisador responsável:Gisele Faria
Beneficiário:Rosmeli Daysi Coasaca Rivera
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Camundongos   Exercício físico   Inflamação   Periodontite periapical   Treinamento físico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camundongos | Endodontia | exercício físico | Inflamação | Periodontite apical | treinamento físico | Medicina endodôntica

Resumo

O treinamento físico proporciona muitos benefícios para a saúde geral, dentre eles, a modulação positiva do sistema imunológico, e a prevenção e controle de determinadas doenças inflamatórias, uma vez que ele pode gerar uma resposta anti-inflamatória. Indivíduos que praticam exercício físico de maneira contínua com intensidade moderada, apresentam menores concentrações de marcadores inflamatórios sanguíneos do que os sedentários. A periodontite apical (PA) é o resultado de uma resposta imuno inflamatória ante infecção do sistema de canais radiculares e que pode sofrer influência de fatores sistêmicos. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar se o treinamento físico moderado de corrida em esteira influencia o desenvolvimento da PA em camundongos. Serão utilizados 40 camundongos machos do tipo wild-type (WT), da linhagem C57BL/6, com 8 semanas distribuídos em 4 grupos (n=10 por grupo): grupo com PA/sem exercício, grupo com PA/com exercício, grupo sem PA/com exercício, grupo sem PA/sem exercício. Após adaptação ao exercício físico em esteira adaptada para camundongos durante uma semana, os animais treinarão quatro semanas antes de ser induzida a PA e continuarão treinando mais quatro semanas após essa indução. Para a indução da PA, será realizada a abertura coronária dos primeiros molares inferiores bilateralmente e a câmera pulpar será mantida exposta ao meio bucal durante 4 semanas. Após isso, (ao final de 8 semanas de treinamento) os animais serão eutanasiados. Serão coletados sangue por meio de punção intracardíaca e mandíbula. Uma hemimandíbula será fixada em paraformaldeído, escaneada em microtomógrafo para avaliação do tecido ósseo e submetida a análise histopatológica. A inflamação na região periapical será analisada em cortes histológicos corados com hematoxilina e eosina (HE) e em cortes submetidos à análise imuno-histoquímica para marcação de mediadores inflamatórios. O ensaio de fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) será utilizado para identificação histoquímica de osteoclastos. Na outra hemimandíbula, as raízes dos primeiros molares e o osso adjacente serão coletados e preparados para análise da expressão do RNA mensageiro de genes relacionados à inflamação e à osteoclastogênese (IL-1¿, IL-6, TNF-¿, RANKL, OPG, catepsina K e ¿-actina). A análise das citocinas IL-1¿, IL-6, IL-10 e TNF-¿ nas amostras de sangue será realizada por meio de imunoensaio ELISA. Os dados serão analisados por meio do programa estatístico Graph Pad Prism 9, com nível de significância de 5%.

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