Bolsa 24/15589-4 - Terapia de reposição hormonal, Treinamento aeróbio - BV FAPESP
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Insuficiência ovariana prematura associada à hipertensão e efeitos hemodinâmicos, autonômicos, morfológicos e funcionais cardíacos - a terapia de reposição hormonal e o treinamento físico como contramedidas

Processo: 24/15589-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Hugo Celso Dutra de Souza
Beneficiário:Ana Catarine da Veiga Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Terapia de reposição hormonal   Treinamento aeróbio   Reabilitação cardíaca
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle autonômico cardiovascular | Insuficiência Ovariana Prematura | Morfologia e Funcionalidade Cardíaca | Terapia De Reposição Hormonal | treinamento físico aeróbio | Reabilitação Cardiovascular

Resumo

Introdução: Pouco sabemos sobre a capacidade da terapia de reposição hormonal (TRH) em evitar ou mitigar os desajustes autonômicos cardiovasculares e as adaptações adversas na morfologia e funcionalidade cardíaca, perfis inflamatório e de estresse oxidativo após a insuficiência ovariana prematura (IOP), e menos ainda da gravidade desses desajustes quando associada à hipertensão arterial sistêmica (HAS). Do mesmo modo, pouco conhecemos dos efeitos benéficos do exercício físico regular sobre essa condição. Estudos clínicos realizados em nosso laboratório mostraram que o treinamento físico aeróbio em mulheres hipertensas, antes e após a insuficiência ovariana fisiológica ou menopausa fisiológica (MF), foi efetivo em atenuar os desajustes autonômicos, mais especificamente, a sensibilidade barorreflexa (SBR) e a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da pressão arterial (VPA). Nossa hipótese é que mulheres hipertensas que tiveram IOP, mesmo quando submetidas à TRH, podem apresentar prejuízos autonômicos cardiovasculares e morfofuncionais cardíacos ainda mais graves que os observados em mulheres hipertensas com a função ovariana preservada. Nesse caso, o treinamento físico aeróbio como contramedida pode desempenhar um importante papel. Objetivos: 1) Investigar se a TRH por pelo dois anos, em mulheres normotensas com IOP, previne prejuízos metabólicos, autonômicos cardiovasculares, morfofuncionais cardíacos e nos perfis inflamatório e de estresse oxidativo; 2) avaliar se mulheres hipertensas com IOP e submetidas à TRH apresentam prejuízos mais severos do que os observados nas mulheres hipertensas com a função ovariana preservada; 3) comparar os prejuízos hemodinâmicos, autonômicos, morfofuncionais cardíacos e nos perfis inflamatório e de estresse oxidativo de mulheres com IOP (55-65 anos) submetidas à TRH até ¿ 51 anos, normotensas e hipertensas, aos das mulheres de mesma faixa etária que tiveram a MF também ¿ 51 anos; e 4) identificar e quantificar os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre os parâmetros supracitados, mas principalmente sobre a morfofuncionalidade cardíaca e o controle autonômico cardiovascular com enfoque na SBR e na modulação autonômica da VFC e VPA. Métodos: Para tanto, 240 mulheres serão distribuídas em dois grandes grupos; grupo de normotensas (N=120) e grupo de hipertensas (N=120). Cada grande grupo será subdividido em quatro menores grupos (N=30); mulheres entre 25 e 45 anos com a função ovariana preservada; mulheres entre 25 e 45 anos, mas que tiveram IOP entre 25 e 39 anos e estão sob TRH por pelo menos dois anos; mulheres entre 55 e 65 anos que tiveram a menopausa fisiológica; e mulheres entre 55 e 65 anos que tiveram IOP entre 25 e 39 anos, porém submetidas à TRH até ¿ 51 anos. Todos os grupos serão submetidos aos seguintes procedimentos experimentais em dois momentos distintos, ou seja, antes e após o período de treinamento físico aeróbio de 16 semanas em esteira motorizada; avaliação antropométrica; hemograma completo; lipidograma; dosagem hormonal (estrogênios, progesterona, FSH, LH e hormônio anti-mulleriano), ecocardiografia; teste de esforço cardiopulmonar; avaliação autonômica por meio da análise da SBR e da VFC e VPA; dosagens séricas de catecolaminas, marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo.

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