Bolsa 24/16062-0 - Análise espacial, Ecologia da paisagem - BV FAPESP
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Integrando compensações ambientais e déficits da LPVN na modelagem de corredores ecológicos entre unidades de conservação

Processo: 24/16062-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Conservação da Natureza
Pesquisador responsável:Matheus Pinheiro Ferreira
Beneficiário:Eduardo Oliveira Toledo
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/11940-0 - Restauração de vegetação nativa na Mata Atlântica pela combinação estratégica de medidas obrigatórias e compromissos voluntários - CCD-EMA, AP.CCD
Assunto(s):Análise espacial   Ecologia da paisagem   Sensoriamento remoto   Serviços ambientais   Geoprocessamento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise Espacial | ecologia da paisagem | Sensoriamento Remoto | serviços ecossistemicos | Geoprocessamento

Resumo

A fragmentação de vegetação nativa por ações antrópicas ocorre quando é feito um desmatamento em busca de outras ocupações do solo, como agricultura ou urbanização. Esse fator favorece a formação de "ilhas" de habitats, onde nas quais certas espécies ficam impossibilitadas de migrar entre habitats devido à impermeabilidade da paisagem imposta pela matriz antrópica. Esse isolamento de populações impede o fluxo gênico e desregula o ciclo ecológico dos ecossistemas locais. No estudo da ecologia da paisagem, é possível quantificar essa problemática utilizando métricas que analisam os padrões espaciais, a conectividade e as matrizes de habitat de um mosaico heterogêneo da paisagem. Por meio deste estudo, é possível localizar os pontos mais críticos para assegurar a conectividade de fragmentos e a importância de se criar corredores ecológicos para obter tal ligação. A restauração ecológica é crucial para recuperar áreas degradadas e restabelecer a conectividade entre habitats. Quando esta questão é trazida para a Mata Atlântica, bioma altamente fragmentado e degradado, ela se torna uma peça-chave no combate a fragmentação da vegetação nativa. Por outro lado, a restauração ecológica enfrenta desafios devido aos altos custos. Dessa forma, a definição das áreas mais adequadas para restauração e captação de recursos para sua aplicação é de extrema importância para sua viabilização. A utilização de recursos provenientes da compensação ambiental é uma alternativa para viabilizar a restauração em áreas degradadas e contribuir para a melhoria da paisagem. Nesse contexto, técnicas de geoprocessamento têm sido amplamente utilizadas para diagnosticar áreas para restauração e mapear corredores ecológicos, formando um plano de recuperação da vegetação nativa focado na conectividade entre fragmentos florestais. Essa abordagem é essencial para garantir a efetividade das estratégias de conservação, principalmente quando se tem como enfoque a interligação de grandes manchas de habitat desconectas. As Unidades de Conservação (UCs) desempenham um papel essencial na conservação de ecossistemas e da biodiversidade, uma vez que elas funcionam como núcleos principais em uma rede de conectividade da paisagem, sendo pontos de partida ou destino para corredores ecológicos. Dessa forma, propor corredores ecológicos entre UCs contribui para o aumento da conectividade da paisagem e conservação da biodiversidade.

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