Proposta de protocolo de fonoterapia para a reabilitação da hipernasalidade decorrente da disfunção velofaríngea

• Processo: 24/21183-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
• Pesquisador responsável: Flávia Ferlin
• Beneficiário: Henrique Santos Duque de Almeida
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Fala Fonoterapia Voz
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fala | Fonoaudiologia | Fonoterapia | voz | Motricidade orofacial e Voz

Resumo

Introdução: Conceituar a disfunção velofaríngea (DVF), como é feito o diagnóstico, formas de tratamento e que afeta a comunicação oral dos pacientes. Objetivo: Desenvolver um protocolo de fonoterapia com abordagem de fala e voz para melhora da ressonância de fala em indivíduos com DVF. Métodos: Participarão da pesquisa 10 indivíduos com disfunção velofaríngea moderada com faixa etária de 10 a 60 anos. Todos os participantes serão avaliados pelo julgamento perceptivo-auditivo da voz (JPA), avaliação da nasalidade pelo Teste da Função Velofaríngea, pelo protocolo de autoavaliação do impacto da alteração vocal (QVV, IDV-10) e do exame de nasofaringoscopia. A voz dos participantes será gravada em dois momentos, pré e pós-fonoterapia. As tarefas de fala serão a vogal sustentada /a/ e e doze frases com fones plosivos e fricativos, exclusivamente orais, do Teste de Função Velofaríngea. A hipernasalidade da fala deverá ser classificada utilizando-se uma escala de 4 pontos, onde 1=ausente, 2=leve, 3=moderada e 4=grave. A fonoterapia envolverá a realização de exercícios que estimulem a movimentação e o fechamento do véu palatino: exercício de sniff e de sopro, produção de palavras e frases com fones fricativos, emissão das vogais /a/ e "â", fala automática, fonação em canudo de alta resistência, produção de palavras e frases com fones plosivos e som basal. Serão realizadas 8 sessões de fonoterapia individual, com duração de 45 minutos cada. Após as 8 sessões, será realizada nova avaliação da nasalidade pelo Teste de Função Velofaríngea. As vozes dos participantes serão gravadas pós-fonoterapia para posterior realização do JPA por três fonoaudiólogos experientes nessa forma de avaliação. A amostra vocal será apresentada aos avaliadores de forma randomizada, acrescida de 10% de repetição para análise da confiabilidade intra-avaliador. Resultados esperados: Espera-se obter a redução do desvio de nasalidade, cuja avaliação será realizada com o Teste da Função Velofaríngea e com o JPA, e diminuição do índice de desvantagem vocal.