Explorando a percepção de autonomia e independência de adultos com Transtorno do Espectro Autista: associação com sintomas de ansiedade e depressão.

• Processo: 24/19436-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira
• Beneficiário: Valentina Acosta Bermúdez
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Instituto Presbiteriano Mackenzie. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Adultos Ansiedade Depressão Independência Transtorno do espectro autista
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adulto | ansiedade | depressão | Independência | Transtorno do Espectro Autista | Autismo na vida adulta

Resumo

Introdução: O transtorno do Espectro Autista (TEA) deve ser diagnosticado precocemente no período do desenvolvimento infantil, contudo, por ser um transtorno mental crônico, ele prevalece ao longo da vida. Embora os dados de prevalência em população adulta ainda sejam imprecisos, aproximadamente 1 em casa 36 crianças apresentam TEA. Os transtorno de ansiedade e depressão são duas condições mentais altamente co-ocorrentes com TEA que podem ser identificadas desde a infância. Embora sejam escassos os estudos, há evidências sobre como a depressão e a ansiedade podem interferir sobre a percepção da pessoa com TEA de ter controle sobre sua vida, poder tomar decisões, sentir falta de autonomia e independência e perceber a qualidade de vida pior do que pessoas sem o transtorno. OBJETIVOS: A) comparar a percepção de autonomia e independência entre adultos brasileiros com TES e adultos sem TEA e sem outras condições de saúde mental b) explorar a associação entre condições de saúde mental (especificamente, ansiedade e depressão) e a percepção de autonomia e independência de adultos brasileiros com TEA. MÉTODO: o presente estudo faz parte de um estudo transcultural envolvendo os países Japão, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, Índia e Brasil. No caso do Brasil, o desenho do estudo será transversal com uma amostra composta por 50 adultos com TEA e 50 adultos neurotípicos sem TEA e sem problemas de saúde mental (grupo controle), todas na faixa etária de 18 a 50 anos. Os instrumento são: Questionário Sociodemográfico e de Saúde, Inventário de Auto-Avaliação para adultos de 18 e 59 anos, Escalas de Depessão, Ansiedade e Estresse/ Depression, Anxiety and Stress Scale, Escala Analógica Visual de Independência e Quociente do Espectro do Autismo. Os procedimentos de análise de dados serão estatísticas descritivas com medidas de média, desvio padrão, cálculo de frequência e percentual, testes qui-quadrado ou testes t de amostras independentes para comparar a prevalência de ansiedade e depressão entre os participantes com TEA e os participantes neurotípicos, análise de regressão múltipla para determinar até que ponto a ansiedade e depressão são preditores da vida independentes, controlando as covariáveis idade, sexo, estado civil, nível de escolaridade, renda familiar, ocupação e composição familiar. RESULTADOS ESPERADOS: como este projeto faz parte de um estudo transcultural envolvendo mais cinco países, espera-se que seja verificado como os sintomas co-correntes de ansiedade e depressão se relacionam com as medidas de independência e se essas relaçãoes variam entre os diferentes países.