Bolsa 24/06726-8 - Canabidiol, Lesões periapicais - BV FAPESP
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Efeito da Risperidona e do Canabidiol na formação dental e no desenvolvimento de lesões periapicais em ratos com comportamentos semelhantes ou não ao Transtorno do Espectro Autista

Processo: 24/06726-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontopediatria
Pesquisador responsável:Léa Assed Bezerra da Silva
Beneficiário:Angélica Aparecida de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Canabidiol   Lesões periapicais   Risperidona   Transtorno do espectro autista
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Canabidiol | Desenvolvimento Dentário | Lesão Periapical | risperidona | Transtorno do Espectro Autista | Odontopediatria

Resumo

O objetivo do presente estudo será avaliar os efeitos do transtorno do espectro autista(TEA) e das medicações Risperidona, um medicamento antipsicótico atípico, e do Canabidiol,um fitocanabinóide, na formação dentária (em incisivos) e no desenvolvimentode de lesões periapicais (em primeiros molares) nos filhotes com comportamentos semelhantes ou não aoTEA, após a administração de ácido valpróico em ratas prenhas para estabelecimento do modelo na prole. Inicialmente, serão utilizadas ratas fêmeas prenhas da linhagem Sprague-Dawley que receberão ou não uma única dose de ácido valpróico na concentração de 400mg/kg, via subcutânea, no 12º dia de gestação, a fim de induzir o TEA na prole. Aos 40 dias de vida, os filhotes serão submetidos a testes para avaliar alterações neurocomportamentais que comprovem o estabelecimento do modelo de TEA. Em seguida, 144 filhotes serão divididos em dois grupos (com comportamentos semelhantes ou não de TEA) e subdivididos em 12 grupos experimentais (n=12). Na prole com comportamentos semelhantes a TEA, os grupos serão: G1- Veículo e dentes hígidos sem indução de lesão periapical; G2- Canabidiol e dentes hígidos sem indução de lesão periapical; G3- Risperidona e dentes hígidos sem indução de lesão periapical; G4- Veículo e lesão periapical induzida; G5- Canabidiol e com lesão periapical induzida; e G6- Risperidona e lesão periapical induzida. Já a prole que não apresentar comportamento semelhante ao TEA será subdivida nos seguintes grupos: G7- Veículo e dentes hígidos sem indução de lesão periapical; G8- Canabidiol e dentes hígidos sem indução de lesão periapical; G9- Risperidona e dentes hígidos sem indução de lesão periapical; G10- Veículo e com lesão periapical induzida; G11- Canabidiol e com lesão periapical induzida; e G12- Risperidona e com lesão periapical induzida. Em todos os grupos, serão obtidas amostras de molares com ou sem lesão periapical induzida e incisivos superiores para as análises de desenvolvimento dental. Serão conduzidas as seguintes análises: testes para avaliar alterações neurocomportamentais que comprovem o estabelecimento do modelo de TEA (teste de reconhecimento de objetos, interação social e teste de campo aberto) e medição e pesagem corporal dos animais. No 40º dia de vida, os filhotes receberão a Risperidona, o Canabidiol ou o Veículo, via gavagem, durante 14 dias. Após o término da administração dos medicamentos, as lesões peripicais serão induzidas nos grupos específicos. Decorridos 21 dias da indução das lesões periapicais e eutanásia dos animais, na região dos primeiros molares inferiores, serão realizadas as seguintes avaliações: microscopia convencional por meio da coloração de HE para análise descritiva e semiquantitativa do canal radicular e regiões apical e periapical; análise morfométrica por meio da microscopia no modo fluorescente para avaliar a extensão das áreas das lesões periapicais, histoenzimologia para TRAP para contagem e localização de osteoclastos na região da lesão periapical; e avaliação da expressão gênica de citocinas pró-inflamatórias (IL1-², IL6, IL10 e TNF-a) e marcadores da osteoclastogênese (RANK, RANKL e OPG), por meio da técnica qRT-PCR. Além disso, localmente, na região de incisivos superiores serão realizadas as seguintes análises: análise macrofotográfica, com auxílio de um paquímetro digital; avaliação das características microscópicas dos tecidos dentários por HE e Tricômico de Masson; imunohistoquímica para amelogenina, ameloblatina, tuftelina, KLK-4, MMP-20 e COX-2; zimografia in situ para MMP-20; imunofluorescência indireta para RUNX2; e teste de microdureza knoop. Por fim, será realizada a análise cerebral da neurogênese e neuroplasticidade por meio de marcadores específicos. Os resultados obtidos serão analisados utilizando o Software GraphPad Prism 9. Os dados serão submetidos ao teste de normalidade e, caso sigam uma distribuição normal, serão submetidos à análise de variância (ANOVA) e pós-teste de Tukey.

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