Bolsa 22/14992-4 - Administração intranasal, Glioblastoma - BV FAPESP
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Desenvolvimento e avaliação do potencial de nanopartículas de quitosana modificadas com ácido hialurônico e funcionalizadas com transferrina para veiculação intranasal da temozolomida no tratamento do glioblastoma

Processo: 22/14992-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Marlus Chorilli
Beneficiário:Geanne Aparecida de Paula
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Administração intranasal   Glioblastoma   Mucoadesão   Nanopartículas poliméricas   Temozolomida   Nanotecnologia farmacêutica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:administração intranasal | glioblastoma multiforme | mucoadesão | nanopartículas funcionalizadas | nanopartículas poliméricas | Temozolomida | Nanotecnologia Farmacêutica

Resumo

O glioblastoma multiforme (GBM) é o tumor maligno mais comum e agressivo que acomete o Sistema Nervoso Central (SNC), apresentando alta mortalidade e baixa sobrevida. O quimioterápico de escolha para o tratamento do GBM é a temozolomida (TMZ), um agente alquilante administrado pela via oral. No entanto, o fármaco apresenta algumas limitações, como curto tempo de meia vida plasmática, inespecificidade celular, com toxicidade para células tumorais e saudáveis, e dificuldade de resistir aos mecanismos celulares de efluxo do fármaco, fator que compromete o sucesso do tratamento. Deste modo, uma parte significativa da dose administrada pela via oral não chega à célula tumoral e compromete os tecidos saudáveis, causando efeitos colaterais. Nesse contexto, a busca por vias e sistemas de entrega alternativos, como a administração nasal da TMZ em nanocarreadores, vem ganhando destaque. A via intranasal é uma opção promissora para evitar o efeito de primeira passagem e a distribuição sistêmica, uma vez que o fármaco é administrado na cavidade nasal e transmitido ao cérebro através dos nervos olfatório e trigêmeo. É possível incorporar o fármaco em nanopartículas (NPs) à base de polímeros mucoadesivos, como a quitosana e o ácido hialurônico, para aumentar o tempo de permanência na mucosa nasal. Além disso, a modificação de superfície dessas NPs com ligantes de direcionamento favorece a seletividade para as células cancerígenas. As células do GBM possuem uma superexpressão de receptores de transferrina (Tf) e CD44, portanto, a funcionalização das NPs com moléculas que se ligam a esses receptores (Tf e ácido hialurônico, respectivamente) pode ajudar a direcionar o fármaco para o seu sítio de ação. O presente trabalho objetiva desenvolver e avaliar o potencial de nanopartículas à base de quitosana modificadas com ácido hialurônico e funcionalizadas com Tf para administração intranasal da TMZ no tratamento do GBM. Assim, pretende-se obter uma terapia direcionada eficaz que minimize os efeitos colaterais do tratamento, de modo a contribuir para a qualidade de vida do paciente.

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