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Avaliação da inflamação hipotalâmica e da barreira hematoencefálica em modelo de colite experimental associada ao consumo de dieta hiperlipídica

Processo: 24/22958-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Marcio Alberto Torsoni
Beneficiário:Catarina Michelone
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Assunto(s):Barreira hematoencefálica   Dieta hiperlipídica   Neuroendocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barreira hematoencefálica | colite experimental | dieta hiperlipídica | eixo intestino-cérebro | neuroendocrinologia

Resumo

As doenças inflamatórias intestinais (DII), tais como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn, têm alta prevalência e morbidade na população. Essas patologias apresentam etiologia multifatorial, porém os aspectos emocionais e nutricionais têm relação direta com a evolução das doenças. Indicadores de inflamação comuns às DIIs são a presença de citocinas pró-inflamatórias e o aumento da permeabilidade intestinal, o que permite a infiltração de moléculas, tais como lipopolissacarídeos. Nesse sentido, estudos prévios do grupo indicam que a dieta hiperlipídica (HFD) potencializa a resposta inflamatória por reduzir a expressão do receptor nicotínico colinérgico do tipo alfa7 (¿7nAChR), um receptor com propriedade anti-inflamatória. Além disso, discute-se a conexão entre intestino, sistema nervoso central (SNC) e microbiota intestinal, denominado eixo microbiota-intestino-cérebro, bem como suas associações com danos na barreira hematoencefálica (BHE). Assim como no intestino, tais danos na BHE estão associados a presença citocinas pró-inflamatórias e ao aumento da permeabilidade. Dessa forma, acredita-se que as mudanças na microbiota e a inflamação intestinal, junto aos efeitos deletérios da HFD, podem promover a inflamação afetar a permeabilidade da BHE. Isto pode estar associado a alterações na função hipotalâmica. Nesse sentido, o estudo propõe investigar os efeitos da associação entre o consumo de HFD e a colite experimental na permeabilidade e inflamação do hipotálamo de camundongos. Serão utilizados camundongos C57BL/6 wild type machos com 6 semanas de vida divididos em grupo controle, grupo com colite que receberá dieta controle e grupo com colite que receberá HFD (45%) durante 4 semanas. Em seguida os animais serão utilizados para avaliação da permeabilidade e os hipotálamos serão coletados para as análises de Western Blotting e qPCR. Serão avaliadas proteínas e genes relacionados à junção celular e à inflamação.

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