Bolsa 25/01024-8 - Antiguidade tardia - BV FAPESP
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Os imperadores romanos Valentiniano e Valente nas narrativas históricas de Eunápio de Sardis e Amiano Marcelino

Processo: 25/01024-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 11 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 10 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Pedro Benedetti
Supervisor: Gavin Kelly
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Edinburgh, Escócia  
Vinculado à bolsa:23/17698-2 - A imagem dos imperadores Valentiniano I e Valente nas narrativas historiográficas de Amiano Marcelino e Eunápio de Sardis (séculos IV e V d.C.), BP.PD
Assunto(s):Antiguidade tardia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ammianus Marcellinus | Eunapius of Sardis | Valens | Valentinian I | Antiguidade Tardia

Resumo

A pesquisa que proponho realizar na Universidade de Edimburgo tratará de como Eunápio de Sardis (fl. ca. 400) e Amiano Marcelino (fl. ca. 390), dois dos maiores historiadores classicizantes da Antiguidade Tardia, trataram os reinados e personagens dos imperadores romanos Valentiniano I (r. 364-375) e Valente (r. 364-378) em suas narrativas históricas. Com o fim da dinastia constantiniana, Valentiniano e mais tarde Valente foram elevados a augustos em um contexto de instabilidade e incerteza. Diante da necessidade de afirmar sua legitimidade, os irmãos procuraram se retratar em inscrições e moedas como "o martelo dos bárbaros", protetores das fronteiras, garantidores da paz e reparadores da ordem dentro do Império. Tanto Eunápio de Sardes, cujos fragmentos foram preservados nas Excerpta Constantiniana e que foi seguido de perto na obra de Zósimo (fl. ca. 500), quanto Amiano Marcelino escreveram suas narrativas seguindo uma tradição grega, embora de perspectivas muito diferentes. O primeiro, um sofista, tende a ver a trajetória imperial através de um prisma centrado na pólis e se desespera com o futuro de um Império que abandonou os cultos tradicionais. Este último, por outro lado, admirador da escola estoica, parte de uma perspectiva imperial e mostra relativo otimismo sobre a resiliência de Roma após eventos catastróficos. Tendo isso em mente, colocarei lado a lado as semelhanças e diferenças entre as elaborações discursivas de cada autor sobre Valentiniano I e Valente, e verificarei como esses retratos foram construídos para cumprir seus propósitos didáticos, bem como medirei a penetração dos esforços "propagandísticos" do poder imperial sob os primeiros valentinianos em suas narrativas históricas.

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