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PARASITOFAUNA DE Oreochromis niloticus (Pisces) EM ÁGUA SALOBRA DOS CANAIS DE SANTOS, SP

Processo: 24/14014-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Recursos Pesqueiros de Águas Interiores
Pesquisador responsável:Igor Paiva Ramos
Beneficiário:Fernanda Gabriela Celestino Dias
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Invasão biológica   Parasitos   Tilápia-do-Nilo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bacia da Baixada Santista | canais de drenagem | espécie não-nativa | Invasão biológica | Parasitos | Tilápia-do-nilo | Parasitologia de peixes de interesse econômico

Resumo

Espécies invasoras são conhecidas como uma das principais causas da perda da biodiversidade e serviços ecossistêmicos no mundo. Oreochromis niloticus é uma espécie nativa do continente africano e foi amplamente distribuída em diversos continentes, sendo considerada não-nativa invasora no Brasil. Embora O. niloticus seja bem estabelecida e amplamente cultivada em ambientes dulcícolas e salobros, registros de sua ocorrência em ecossistemas costeiros do Brasil tem se tornado frequentes. Recentemente, essa espécie foi registrada nos canais de drenagem de Santos. Esses canais recebem esgotos clandestinos, podendo facilitar a proliferação e transmissão de parasitos e outros patógenos. Destaca-se que não há informações científicas sobre a fauna parasitária de O. niloticus em águas salobras no Brasil. Assim, o objetivo da presente proposta é caracterizar a fauna parasitária de O. niloticus silvestres em água salobra nos canais de drenagem de Santos, São Paulo. Trinta exemplares foram coletados em agosto de 2024, no canal 4, que possui salinidade de 17¿. Todos os exemplares foram eutanasiados, armazenados individualmente em sacos plásticos, congelados e transportados ao laboratório. Posteriormente serão necropsiados para a retirada dos órgãos para análises parasitológicas, e os parasitos (helmintos, crustáceos e hirudíneos) serão processados. Para as análises morfológicas e morfométricas dos parasitos serão utilizados o sistema computadorizado de análise de imagem com contraste de fase e microscópio estereoscópio com câmera acoplada. Os parasitos serão identificados até o menor nível taxonômico possível, com auxílio de chaves de identificação, guias de referência e artigos pertinentes. Serão determinados os descritores ecológicos do parasitismo (prevalência, intensidade média de infecção/infestação e abundância média) para cada táxon de parasito registrado. Também serão determinadas a riqueza, a diversidade, equabilidade e dominância parasitária. Espera-se com a presente proposta contribuir com novas informações sobre a parasitologia de O. niloticus, adicionando informações sobre a fauna parasitária em ambientes de águas salobras. Além de disponibilizar dados que possam auxiliar no melhor entendimento dos possíveis efeitos ecológicos da introdução e invasão de O. niloticus no Brasil, podendo tais dados contribuir para manejos ambientais e sanitários, em especial dos canais de drenagem estudados.

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