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Análise dos Efeitos do Galato de Octila sobre a Expressão de Metaloproteinases e Inibidores Teciduais de Metaloproteinases em Células de Câncer de Mama Triplo-Negativo e Estrógeno-Dependentes

Processo: 24/15701-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Rodrigo Cardoso de Oliveira
Beneficiário:Henrique Herckert Reimann Samuel
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias mamárias   Inibidores teciduais de metaloproteinases   Metaloproteinases
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de mama | Galato de octila | Inibidores Teciduais de Metaloproteinases | metaloproteinases | Bioquímica e Biologia Molecular

Resumo

No cenário contemporâneo, o câncer representa uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo. Dentre os diferentes tipos de câncer, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e apresenta subtipos moleculares distintos, o que influencia no prognóstico e tratamento. Apesar dos avanços na pesquisa e tratamento do câncer, a resistência a drogas ainda é um grande desafio para a medicina oncológica. As Metaloproteinases (MMPs) e os Inibidores Teciduais de Metaloproteinases (TIMPs) desempenham papéis cruciais no ambiente de uma célula tumoral. As MMPs, ao degradarem a matriz extracelular, facilitam a invasão e a metástase das células tumorais, além de promoverem a angiogênese e modularem a sinalização celular para favorecer o crescimento tumoral. Em contrapartida, os TIMPs regulam a atividade das MMPs, mantendo a integridade tecidual, inibindo a angiogênese e reduzindo a capacidade invasiva das células cancerígenas. O desequilíbrio entre MMPs e TIMPs é uma característica comum em muitos tipos de câncer, resultando em uma maior atividade das MMPs e consequente progressão tumoral. Assim, a compreensão detalhada desses mecanismos pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Nesse sentido, compostos naturais têm atraído a atenção da comunidade científica como potenciais agentes antitumorais. O galato de octila, um éster derivado do ácido gálico encontrado em diversas fontes naturais, tem se destacado por suas propriedades antioxidantes e antitumorais. Estudos têm demonstrado sua capacidade de induzir apoptose e inibir a proliferação celular em linhagens de células de câncer humano, incluindo o câncer de mama. Além disso, o galato de octila tem mostrado atividade antimicrobiana e antiviral. Entretanto, apesar dos resultados promissores, informações específicas sobre os efeitos do galato de octila em células de câncer de mama, como MCF7 e HCC70, ainda são limitadas. Portanto, este estudo tem como objetivo avaliar de forma comparativa o potencial antitumoral do galato de octila em células de câncer de mama em ambiente in vitro. As avaliações propostas incluem o estudo da atividade das metaloproteinases -2 e -9 tratadas ou não com os compostos através da técnica de zimografia. Além disso, será investigado o papel da expressão de genes das enzimas MMPs e das proteínas TIMPs em células tratadas com galato de octila por meio da técnica de Real-Time qPCR. Espera-se que os resultados deste estudo forneçam insights valiosos sobre o potencial terapêutico do galato de octila como uma opção no tratamento do câncer de mama. A compreensão dos mecanismos envolvidos em sua ação pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes e menos tóxicas no combate ao câncer, representando uma importante contribuição para a pesquisa oncológica e o avanço na luta contra essa doença devastadora.

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