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HISTÓRIA EVOLUTIVA E BIOGEOGRAFIA DAS MARIPOSAS-LÍQUEN DO GÊNERO Agylla WALKER, 1854 (EREBIDAE, ARCTIINAE, LITHOSIINI)

Processo: 24/01515-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Simeão de Souza Moraes
Beneficiário:Georgette Paola Ancajima Alcalde
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/02524-3 - Explorando a história evolutiva de mariposas-líquens sob uma abordagem integrada (Lepidoptera: Lithosiini), AP.JP
Assunto(s):Colonização   Diversificação   Filogenia   Molecular   Biologia animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colonização | Diversificação | Filogenia | Molecular | padrões biogeográficos | Sanger | Biologia Animal

Resumo

Os padrões de diversidade da vida na Terra são produto do acúmulo de processos históricos que moldaram a distribuição dos táxons no tempo e no espaço. Entender tais padrões e processos em nível macro espaço-temporal depende da integração de ferramentas de disciplinas como a taxonomia, filogenética e biogeografia. Os insetos, um dos táxons mais diversos, são um grupo interessante para questões macro evolutivas, como no caso dos lepidópteros, que já foram utilizados como modelos para desvendar padrões históricos de distribuição, no entanto, mariposas, no geral, ainda são pouco exploradas, apesar da sua grande diversidade. As mariposas-liquens (Lithosiini, Arctiinae, Erebidae) são um dos grupos taxonômicos que necessita ser melhor pesquisado são, no qual o gênero Agylla Walker, 1854 é um dos mais especiosos com potencial para investigação de padrões/processos devido a sua distribuição geográfica disjunta, a qual abrange várias regiões do globo. Portanto, neste projeto procuramos desvendar a história evolutiva e biogeográfica das mariposas do gênero Agylla utilizando uma abordagem integrativa interconectando a taxonomia morfológica e dados moleculares para tentar responder as seguintes questões: i) quantas e quais espécies são válidas para o gênero Agylla?; ii) as espécies válidas compõem um clado monofilético?, quais são as relações de parentesco entre elas?; iii) qual evento biogeográfico explica a distribuição disjunta das espécies de Agylla?, quais são os tempos e modos de diversificação e especiação dessas mariposas-líquen? Para responder essas questões, revisaremos as bases de dados públicos e o material disponível nas coleções nacionais e internacionais. Além disso, coletas serão direcionadas para a obtenção de material fresco para extração de DNA genômico. As relações de parentesco entre as espécies serão estimadas utilizando exemplares de todas as regiões onde elas ocorrem, com ênfase naquelas que ocorrem na região neotropical. Consequentemente, as taxas de dispersão, tempos de divergência e colonização das espécies de Agylla serão calculados utilizando uma árvore datada com registros fosseis de Lepidoptera e relógio molecular relaxada. Nossos resultados de ambas ajudarão a ter uma visão mais ampla do estado taxonômico, filogenético e biogeográfico das mariposas do gênero Agylla o qual poderá ser utilizado como modelo para outros grupos de mariposas que apresentam padrões semelhantes na história biogeográfica.

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