Bolsa 24/23661-7 - Amazônia, Climatologia - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Isótopos estáveis da precipitação revelando conexões climáticas entre a Amazônia Central e o Sudeste do Brasil

Processo: 24/23661-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 21 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 20 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Didier Gastmans
Beneficiário:Amanda Rodrigues Soares
Supervisor: Shujiro Komiya
Instituição Sede: Centro de Estudos Ambientais (CEA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Max-Planck-Institut Für Biogeochemie, Alemanha  
Vinculado à bolsa:24/06442-0 - Observações de Longo Prazo da Composição Isotópica da Chuva na Região Central do Estado de São Paulo, BP.MS
Assunto(s):Amazônia   Climatologia   Precipitação   Hidrologia isotópica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | climatologia | Isótopos Ambientais | precipitação | Hidrologia Isotópica

Resumo

Avaliações de séries temporais sobre observações contínuas da variabilidade da composição isotópica da precipitação têm sido utilizadas para entender os efeitos das mudanças climáticas, especialmente em áreas de clima temperado, mas há uma lacuna nesse tipo de análise em regiões tropicais, especialmente devido à falta de continuidade nessas observações. Assim, estudos em regiões tropicais são de extrema importância para avaliar a influência de parâmetros meteorológicos na composição isotópica da precipitação, uma vez que essas regiões possuem um clima único que tem grande influência na distribuição dos regimes de chuva. A região amazônica possui um clima equatorial úmido com chuvas abundantes e altas temperaturas, influenciado principalmente pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que promove significativa atividade convectiva. A umidade gerada pela Amazônia desempenha um papel crucial no regime pluviométrico do sudeste do Brasil, especialmente durante a estação chuvosa, devido à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). O transporte de vapor ao longo dos rios atmosféricos intensifica as chuvas no Sudeste ao interagir com frentes frias que se deslocam para a região. Além disso, estudos isotópicos realizados na floresta tropical amazônica, como o projeto ATTO, contribuem para o entendimento da variabilidade isotópica da precipitação na região. Tendo estabelecido que o vapor transportado da Amazônia contribui significativamente para o regime de chuvas no sudeste do Brasil, é importante vincular informações isotópicas das duas regiões. Com base nessa premissa, o objetivo deste projeto é comparar as assinaturas isotópicas da precipitação de Rio Claro e do ATTO.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)