Bolsa 25/00592-2 - Metabolômica, Placenta - BV FAPESP
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Aspectos moleculares de placentas de ratas Wistar prenhes portadoras do tumor de Walker 256. Avaliação dos efeitos do crescimento tumoral e da exposição ao tratamento quimioterápico durante a prenhez.

Processo: 25/00592-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Laís Rosa Viana
Beneficiário:Fernanda Aparecida Marqueto
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/08931-0 - Câncer e gestação: alterações proteômicas, transcriptômicas e metabolômicas na placenta de gestantes com câncer e ratas Wistar prenhas portadoras do tumor de Walker 256, AP.JP
Assunto(s):Metabolômica   Placenta   Quimioterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer durante a gestação | Metabolomica | placenta | quimioterapia | Suplementação de taurina | Gravidez e Câncer

Resumo

O câncer durante a gestação é um evento raro, com aproximadamente 1:1000 gestações complicadas por câncer materno, das quais o câncer de mama durante a gravidez (PrBC) é o mais frequente. Dentre as opções disponíveis de tratamento nesse contexto, a quimioterapia é a mais utilizada, sendo administrada a partir do segundo trimestre de gestação. Tanto o tumor, quanto a quimioterapia são fatores estressores para a placenta e para o bebê, causando prejuízo ao desenvolvimento do feto, como restrição de crescimento intrauterino e prematuridade. Apesar da relevância clínica da temática, pouco se conhece sobre as alterações, a níveis moleculares, que ocorrem neste contexto de câncer durante a gestação. A taurina é um aminoácido não essencial, produzida principalmente pelo fígado e sintetizada pela via de síntese da cisteína, com efeitos promissores no contexto de neuromodulação, angiogênese, desenvolvimento fetal e podendo atuar de forma a minimizar os efeitos dos tratamentos quimioterápicos. Assim, levantamos a hipótese que a suplementação com taurina tem efeito benéfico na placenta e, consequentemente no desenvolvimento fetal frente ao quadro de câncer e tratamento quimioterápico durante a gestação. O objetivo deste projeto será investigar alterações no perfil metabolômico do soro materno e fetal, além de avaliar o perfil metabolômico placentário de ratas Wistar prenhas portadoras do Tumor de Walker 256 tratadas com os quimioterápicos doxorrubicina e ciclofosfamida e suplementadas ou não com Taurina. Assim serão formados os seguintes grupos experimentais: 1) ratas prenhas saudáveis (grupo Controle); 2) prenhas com tumor (grupo Câncer); 3) prenhas com tumor e tratamento quimioterápico (grupo Câncer + Quimio); 4) prenhas com tumor e tratamento quimioterápico associado à taurina (grupo Câncer + Quimio + Tau). Para isso, dois dias após identificação da prenhez será realizado o implante do Tumor de Walker 256, onde cerca de 1x106 células viáveis serão inoculadas no subcutâneo do flanco direito das ratas dos grupos Câncer, Câncer + Quimio e Câncer + Quimio + Tau. Em relação ao tratamento quimioterápico, serão realizados dois ciclos de administração intraperitonial de doxorrubicina (0,1mg/kg) e ciclofosfamida (1mg/kg), a cada três dias após o primeiro trimestre de gestação (dia 14 e 17). Já, a suplementação com taurina será concomitantemente a inoculação do tumor, no dia 2 de prenhez, onde as ratas do grupo Câncer + Quimio + Tau receberão 2,5% de taurina na água, até o dia da eutanásia (dia 20). Nesse dia, serão coletados sangue materno e fetal, além das placentas e fetos , que serão pesados e armazenados pata futuras análises dos perfis metabolômicos.

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