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Fideli scriptura depinxit: Trajetos da matéria troiana entre roman e coronica

Processo: 25/02140-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 24 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 23 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Adma Fadul Muhana
Beneficiário:Matheus Malagueta
Supervisor: Giuseppina Brunetti
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Università di Bologna, Itália  
Vinculado à bolsa:24/03031-9 - Trajetos da Matéria Troiana em Portugal (séculos XIII a XVI): De Pedro de Barcelos a Coronica Troiana em Limguoajem Purtugesa, BP.MS
Assunto(s):Idade Média   Poética   Retórica   Literatura medieval
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Historia destructionis troiae | Idade Média | Matéria troiana | Poética | Retórica | Roman de troie | Literatura Medieval

Resumo

A partir do século XII, o Ocidente europeu foi palco das trasladações culturais arquitetadas, com mais empenho, pelas dinastias dos reinos francos, saxões e castelhanos. A prática da translatio studii et imperii sustentou-se sobre o legado greco-latino, e é identificada nos usos e apropriações medievais da Antiguidade e da história da guerra e destruição de Troia, configurando, por exemplo, uma das três matérias que a poesia picarda do trovador Jean Bodel (1165-1210) delimitou como as "de Bretanha, de França e de Roma, a grande". Em Portugal, a trasladação do imperium encontra sua maior força a partir do expansionismo marítimo articulado em fins do século XV, e cuja metaforização desenha, especialmente em Goa (Índia), os traços de Portugal como símile ao Império Romano Oriental. É difícil identificar e mapear os percursos da matéria troiana, em séculos mais recuados, no território que constitui o atual Portugal, uma vez que o maior número de fontes preservadas acerca da recepção dos textos da Antiguidade em Portugal converge com a intensa prática de translatio na Corte de Avis (séc. XV). A fim de avaliarmos historicamente as referências à matéria troiana em textos cronístico-historiográficos portugueses prévios à notícia da Coronica Troiana em Limguoajem Purtugesa (séc. XVI), é necessário compreender os aspectos de todo o legado que será vertido ao vernáculo português. Pretendemos, portanto, um estudo in loco sobre os aspectos e a circulação das fontes da matéria troiana no Ocidente europeu, sendo seus pilares principais os dois monumentos medievais referentes ao tema: o Roman de Troie (séc. XII) e a Historia destructionis Troiae (séc. XIII), bem como os tardo-antigos De excidio Troiae Historia, de Dares Frígio (séc. V o VI d.C.), e Ephemeris Belli Troiani, de Dictis Cretense (séc. IV d.C.).

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