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Desenvolvimento de Microagulhas Condutoras com PEDOT:PSS para Diagnósticos Eletroquímicos de Flavivírus em Ambiente Clínico.

Processo: 24/09564-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química
Pesquisador responsável:Wendel Andrade Alves
Beneficiário:Fabíola Lelis de Castro
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/14753-0 - Tecnologias de biossensores e sistemas de liberação controlada baseadas em microagulhas para diagnóstico e tratamento de doenças, AP.TEM
Assunto(s):Anticorpos   Biopolímeros   Técnicas biossensoriais   Flavivirus   Polímeros condutores   Química de materiais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos | Biopolímeros | biossensores | flavivírus | Microagulhas | polímeros condutores | Química de Materiais

Resumo

Os flavivírus, que englobam mais de 70 vírus distintos, são agentes envelopados transmitidos aos humanos principalmente por meio de picadas de carrapatos ou mosquitos infectados. Essa transmissão pode levar a morbidade significativa, mortalidade e epidemias, representando um desafio substancial para a saúde pública global. As infecções por qualquer subtipo de flavivírus podem impactar gravemente a saúde humana, e atualmente não há tratamentos eficazes ou drogas antivirais disponíveis para esses vírus. Consequentemente, o desenvolvimento de métodos diagnósticos em ponto de atendimento (POC) é crucial para mitigar o impacto dessas infecções.Recentemente, microagulhas (MNs) combinadas com técnicas eletroquímicas têm sido reconhecidas como promissoras para o desenvolvimento de diagnósticos POC. Imunossensores, que utilizam anticorpos para detectar biomoléculas específicas, oferecem soluções diagnósticas sensíveis, seletivas e versáteis. As MNs possibilitam diagnósticos minimamente invasivos, indolores e rápidos por meio de métodos eletroquímicos.A seleção de materiais apropriados é crítica para o sucesso no desenvolvimento de um biossensor que utilize MNs. As MNs devem consistir em materiais condutores não tóxicos capazes de penetrar a pele sem causar danos e servir efetivamente como plataformas para reações eletroquímicas. Portanto, identificar as metodologias e materiais ótimos é essencial para criar um biossensor durável, biocompatível e sensível.Hidrogéis condutores, particularmente o polímero poli(3,4-etilenodioxitiofeno):(poliestireno sulfonato) (PEDOT: PSS), são amplamente usados no desenvolvimento de sensores flexíveis e vestíveis devido à sua alta condutividade e biocompatibilidade. Solventes orgânicos podem enfraquecer as ligações entre o PEDOT e o PSS para melhorar as propriedades físicas, como a durabilidade e a condutividade do PEDOT.Este projeto propõe o desenvolvimento de um imunossensor incorporando PEDOT modificado com álcool polivinílico (PVA) e poliacrilamida (PAAm) e anticorpos anti-flavivírus para criar microagulhas condutivas para diagnóstico de flavivírus em POC. Dois anticorpos monoclonais específicos (mAbs) contra NS1 (clone 4H2) e E (clone 4G2) serão avaliados para determinar o mais eficaz para desenvolver um método direto, rápido e econômico que possa detectar flavivírus de maneira sensível. O objetivo é desenvolver uma plataforma que emprega técnicas de impressão 3D e serigrafia para construir uma arquitetura versátil para um imunossensor eletroquímico.

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