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Estudo fenotípico de vesículas extracelulares e sua relação com a senescência no contexto da COVID-19

Processo: 24/18417-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Estímulo a Vocações Científicas
Data de Início da vigência: 05 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 14 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Ana Maria Caetano de Faria
Beneficiário:Larissa Augusta de Sousa
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ministério da Educação (Brasil). Belo Horizonte , SP, Brasil
Assunto(s):Imunossenescência   Vesículas extracelulares   Inflamação   COVID-19
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | imunossenescência | Inflamação | vesículas extracelulares | Imunossenescência

Resumo

Vesículas extracelulares (EVs) são partículas nanométricas liberadas por quase todos os tipos de células e são reconhecidas como novas ferramentas comunicação intercelular local e sistêmica. Já foi demonstrado que EVs carregam e transferem uma ampla variedade de moléculas, como proteínas, ácidos nucleicos, microRNAs, RNAs mensageiros. Essas moléculas podem estar envolvidas em funções fisiológicas, na patologia de várias doenças, ou até mesmo processos terapêuticos por meio da modulação da imunidade e da inflamação. Somado a isso, sabemos que durante infecções virais as EVs incorporam ácidos nucleicos, proteínas e lipídios derivados de patógenos e se tornam um vetor de entrega de materiais virais. Por sua vez, a Síndrome Respiratória Aguda Grave causada por Coronavírus (SARS-CoV-2) tem como característica a multiplicação do vírus do trato respiratório inferior ou superior, levando a um aumento na produção de citocinas e consequente quadro de inflamação local e sistêmica. Nesse sentido, é importante o entendimento da relação entre as EVs e um possível mecanismo para a desregulação metabólica característica da COVID-19. No período de realização do estágio, os objetivos do plano de trabalho serão: 1) aprender a metodologia de isolamento e estudo das EVs; 2) compreender a relação entre as microvesículas liberadas no sangue por células imunes com o fenótipo de senescência apresentados pelos indivíduos com COVID-19; 3) interagir com o grupo e os temas de pesquisa do Laboratório de Imunobiologia da UFMG. Este plano de trabalho será parte do Projeto "Papel da Comunicação Celular por Vesículas Extracelulares na COVID-19 em Indivíduos Idosos" aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP - CAAE 40208320.3.1001.5149) e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG, APQ 01301/24) que está sendo conduzido atualmente no Laboratório de Imunobiologia pela estudante de doutorado Cecília Horta Ramalho Pinto. As amostras de sangue foram coletadas de voluntários adultos (20-60 anos) e idosos (>60 anos) e os indivíduos foram previamente testados usando o qRT-PCR para SARS-CoV-2 (swab nasofaríngeo). Também foram realizadas avaliações de exame clínico e laboratorial de rotina, avaliação nutricional e antropométrica após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As amostras de sangue já foram processadas para obtenção do soro e este será ultrecentrifugado a 100.000g durante 4 horas para o isolamento das EVs. Assim, as EVs isoladas serão imunofenotipadas por meio da Citometria de Fluxo, utilizando a expressão dos marcadores (acopladas a fluorocromos para análise por citometria de fluxo): anexina V FITC, CD66b PE, CD45APC, CD51/61 PE, CD235aPECy5, 7 CD3 PE, CD41 PerCP, CD16PE e CD14PerCP. A aquisição das microvesículas será feita pelo equipamento CytoFLEX S (Beckman Coulter®) e a análise pelo software CyteXPERT e o FlowJo®. Serão comparados os dados obtidos dos indivíduos os grupos compostos por adultos e idosos portadores ou não de COVID-19. A análise estatística será conduzida utilizando o software Prism GraphPad 8.0. Os mecanismos pelos quais ocorre a comunicação das microvesículas célula a célula durante a imunosenescêcia ainda são pouco explorados pela comunidade científica. Logo, a análise da imunofenotipagem dessas partículas pode oferecer um panorama mais específico sobre a função, comunicação e relação das EVs com outras moléculas secretadas por células do sistema imune. (AU)

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