Composição, estrutura e distribuição da ictiofauna das ilhas costeiras de São Paulo usando DNA ambiental

• Processo: 25/01448-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Zoologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Rodrigo Rodrigues Domingues
• Beneficiário: Gabriela Maria do Carmo Santana
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/10201-0 - Biodiversidade marinha: uma exploração das ilhas costeiras de São Paulo usando DNA ambiental metabarcoding, AP.BTA.JP
• Assunto(s): Biodiversidade Conservação Ecologia marinha
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biodiversidade | Conservação | Ecologia Marinha | Metabarcode | Biodiversidade marinha

Resumo

A diversidade biológica é uma propriedade dos ecossistemas que tem recebido atenção crescente nos últimos anos, principalmente porque a perda de biodiversidade é um dos problemas ambientais mais críticos da atualidade. Especificamente, a biodiversidade marinha pode sofrer mudanças rápidas devido a influências antropogênicas, como a pesca, a perda de habitat, a introdução de espécies invasoras e a exploração de petróleo e gás. Para acumular dados que possam apoiar o monitoramento futuro da biodiversidade, especialmente em populações e ecossistemas empobrecidos, o desenvolvimento de técnicas que minimizem o risco de lesões ou até mesmo a morte de animais é imperativo, permitindo a identificação de espécies em ecossistemas específicos. Os levantamentos da biodiversidade usando DNA de amostras ambientais são conhecidos como DNA ambiental (eDNA). Este método pode detectar vestígios de material genético liberado no mar por meio de fezes, gametas, pele e carcaças em decomposição de vários organismos. O DNA ambiental pode ser amplificado, sequenciado e utilizado para identificar a espécie de origem por meio de técnicas de sequenciamento de segunda geração (NGS), como o metabarcoding - um método rápido e eficiente para avaliar a riqueza de espécies em uma comunidade natural. No entanto, essa técnica ainda não foi aplicada no ambiente marinho do Brasil. Assim, este projeto pioneiro tem como objetivo preencher lacunas no conhecimento da diversidade de peixes em áreas marinhas protegidas e não protegidas do Estado de São Paulo, incluindo o Parque Marinho da Laje de Santos, o Arquipélago de Alcatrazes, a Ilha da Queimada Grande e a Ilha de Búzios. Especificamente, amostras de água serão coletadas dessas ilhas para melhorar a compreensão da composição, distribuição e estrutura dos peixes. Portanto, este projeto fornecerá informações cruciais e muito necessárias sobre a diversidade de peixes, que serão disseminadas tanto para cientistas quanto para gestores públicos, contribuindo para melhores ações de gestão de conservação do ambiente marinho. (AU)