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A governança global da saúde e a produção do luto subalterno na covid-19: um estudo sobre o caso sobre covas em massa em Manaus e em Nova York

Processo: 24/01408-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2029
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Deisy de Freitas Lima Ventura
Beneficiário:Mariana Cabral Campos
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):COVID-19   Decolonialidade   Memória   Saúde global   Relações internacionais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | Decolonialidade | governança da morte | memória | Saúde Global | Relações Internacionais

Resumo

O projeto de pesquisa investiga a intrincada dinâmica das experiências de luto em meio à pandemia da covid-19 e argumenta que a distribuição desigual da morte, de experiências do luto e de oportunidades de memória dentro das estruturas hegemônicas lança luz sobre o contexto das comunidades marginalizadas. A partir dos casos de covas coletivas nas cidades de Manaus e Nova York, a pesquisa visa explorar as suas implicações para a política internacional, expandindo o vocabulário da governança e da governança em saúde global e compreendendo a ressonância da morte nas democracias contemporâneas no contexto global. Este esforço se justifica pela lacuna existente na literatura acerca do luto na governança global, revelando como as normas hegemônicas perpetuam as desigualdades nas experiências de morte e no acesso à justiça e à memória. Através do estudo de caso, a pesquisa combina pesquisa bibliográfica com entrevistas envolvendo famílias, pesquisadores, agentes políticos, ativistas e profissionais do setor funerário. Uma estrutura teórica feminista e decolonial orienta a análise do problema de pesquisa, que se concentra no luto desprivilegiado e nas más mortes durante a pandemia, examinando como as vidas marginalizadas o são até mesmo na morte e como isso se relaciona com estruturas de poder negam veementemente o reconhecimento. Assim, a pesquisa também dialoga com a justiça de transição e seus entrelaçamentos com a covid-19, na demanda por memória, verdade, justiça e reparação.

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