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Impacto da Expressão de Proteínas do SARS-CoV-2 na Dinâmica das Gotículas Lipídicas em Hepatócitos Humanos

Processo: 25/04287-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Mariana Kiomy Osako
Beneficiário:Julia dos Santos Lacerda
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Gotículas lipídicas   Hepatócitos   SARS-CoV-2   Virologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gotículas lipídicas | hepatócitos | SARS-CoV-2 | Virologia

Resumo

O SARS-CoV-2, agente patogênico causador da COVID-19 gerou mais de 7 milhões de mortes no mundo, com mais de 700 milhões de casos reportados. Um aspecto clínico observado em pacientes com a doença é o maior risco de complicações associados ao quadro de obesidade. Além do aumento do tecido adiposo, a obesidade também resulta no maior acúmulo de lipídios no fígado, quadro de esteatose hepática, e já foi demonstrado que o SARSCoV-2 infecta o tecido hepático, com detecção positiva do genoma e proteínas virais. A esteatose hepática decorre do aumento do número e volume das gotículas lipídicas (lipid droplets, LDs), organelas dinâmicas e responsáveis pelo armazenamento de lipídios. Atualmente, novas funções foram atribuídas a essas organelas, inclusive a relação com o processo infeccioso de vírus. Estudos recentes demonstraram que há acúmulo de LDs em hepatócitos de pacientes com COVID-19 e que a proteína estrutural Spike induz a formação de gotas lipídicas, porém a localização subcelular de proteínas estruturais ainda é objeto de estudo. As proteínas acessórias ORF3a e ORF9b desempenham funções na virulência do SARS-CoV2, visto que bloqueiam o processo de autofagia e reduzem a quantidade de proteínas mitocondriais, respectivamente. Sendo assim, a proposta deste trabalho é avaliar se as proteínas estruturais S e N colocalizam com as LDs. Avaliaremos também as proteínas não estruturais ORF3a e ORF9b e sua influência na quantidade e volume das LDs em hepatócitos infectados com SARS-CoV-2. Com este trabalho pretendemos contribuir para o entendimento da patogênese viral e como a infecção do tecido hepático pode contribuir para casos mais graves de COVID-19. (AU)

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