Biodisponibilidade e Bioacessibilidade de pesticidas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em alimentos

• Processo: 25/03141-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
• Pesquisador responsável: Marília Cristina Oliveira Souza
• Beneficiário: Nathália de Assis Aguilar Duarte
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/06443-0 - Biodisponibilidade e bioacessibilidade de pesticidas e poluentes legados em alimentos: avaliação de risco à saúde pública e criação de ferramenta risco-benefício para consumidores brasileiros, AP.GR
• Assunto(s): Alimentos Bioacessibilidade Biodisponibilidade Agrotóxicos Segurança alimentar Toxicologia de alimentos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentos | bioacessibilidade | biodisponibilidade | HPAs | Pesticidas | segurança alimentar | Toxicologia de Alimentos

Resumo

A exposição humana a poluentes ambientais reflete a exposição combinada através de várias vias. Muitos estudos mostraram que a ingestão oral é uma via importante para muitos poluentes orgânicos. No entanto, a maioria dos estudos que avaliam a exposição humana a poluentes através da ingestão oral não consideraram os complexos processos de absorção no trato gastrointestinal, a biodisponibilidade absoluta ou a biodisponibilidade relativa. A quantidade de poluentes orgânicos que estão biodisponíveis para os seres humanos pode ser influenciada por alguns fatores, incluindo a composição e propriedade dos alimentos, a liberação do contaminante da matriz transportadora no trato gastrointestinal, a taxa de absorção, o pH no trato gastrointestinal, e o metabolismo dos compostos no intestino e no fígado. Portanto, a omissão do fator de absorção sobrestimaria a exposição humana e os riscos para a saúde associados. Neste contexto, tanto as avaliações da biodisponibilidade como da bioacessibilidade visam fornecer uma avaliação mais realista dos riscos para a saúde, medindo a porção de uma determinada substância libertada dos alimentos através da digestão. Abordagens in vitro e in vivo têm sido utilizadas para imitar os processos mais importantes que ocorrem durante a digestão gastrointestinal humana e avaliar as frações bioacessíveis e biodisponíveis dos produtos químicos. A biodisponibilidade pode ser avaliada por análise in vivo dos metabolitos em amostras biológicas (sangue e/ou urina) após consumo de alimentos. Em contraste, a bioacessibilidade é normalmente determinada utilizando abordagens de digestão in vitro, o que pode contribuir para fornecer uma visão aprofundada dos fenômenos e mecanismos subjacentes à biodisponibilidade in vivo. Depois disso, é possível estimar a ingestão diária de poluentes ingeridos pelas populações. Por meio desses resultados, as autoridades de saúde pública possivelmente estimarão diferentes componentes da segurança alimentar associados a contaminantes prioritários presentes nos alimentos da dieta básica brasileira em decorrência da contaminação ambiental.