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Emissões de Compostos Orgânicos Voláteis Biogênicos (COVB) na Amazônia e seus impactos no ecossistema e na formação de aerossóis orgânicos secundários

Processo: 25/07647-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo Artaxo Netto
Beneficiário:Débora Pinheiro de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/04358-9 - Interações entre gases traços, aerossóis e nuvens na Amazônia: da emissão de bioaerossóis aos impactos em larga escala, AP.TEM
Assunto(s):Aerossóis   Amazônia   Compostos orgânicos voláteis   Meio ambiente   Química atmosférica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aerossóis atmosféricos | Amazonia | Compostos Orgânicos Voláteis | Meio Ambiente | química atmosferica | Química atmosférica

Resumo

A atmosfera sobre a floresta amazônica tem uma forte interação com o funcionamento biológico do ecossistema, e uma das principais componentes desta interação é a emissão de compostos orgânicos voláteis biogênicos (COVBs). Os aerossóis orgânicos secundários (SOA) produzidos pela emissão de isopreno, terpenos e outros COVBs afetam o balanço de radiação e a formação de nuvens, através do seu papel como Núcleos de Condensação de Nuvens (CCN). A dinâmica deste processo é complexa, e ainda pouco compreendida. As mudanças no uso do solo, emissões de queimadas e as mudanças climáticas influenciam nestes ciclos naturais, alterando a emissão e absorção de gases de efeito estufa (GEE). Este projeto de pesquisa investigará processos que afetam os fluxos de COVBs em diferentes regiões da Amazônia, e os processos que levam à produção de SOA e CCN. Para isso realizaremos medidas inéditas no sítio experimental ATTO-Campina e em outras regiões da bacia amazônica. Iremos realizar medidas em aviões para determinar o perfil vertical da distribuição de COVB sobre a torre ATTO e o sítio ATTO-Campina, além de medidas em barcos no sistema fluvial amazônico, analisando a distribuição espacial em larga escala na bacia amazônica. Medidas de COVB serão realizadas utilizando técnicas de Proton Reaction Mass Spectrometry (PTR-MS), além de cromatografia gasosa. Propriedades físico-químicas de aerossóis serão determinadas com espectrometria de massa de aerossóis (AMS), e a distribuição de tamanho utilizando Scanning Mobility Particle Spectrometer (SMPS). Serão estudadas a relação entre os diferentes COVB medidos com a produção de nanopartículas e analisado seu crescimento até que possam atingir tamanhos onde possam atuar como CCN. Medidas inéditas em vários rios amazônicos determinarão a distribuição espacial destas concentrações nos sistemas fluviais. Os resultados podem esclarecer processos ainda não compreendidos entre as emissões de COVB e a produção de SOA consistindo de nanopartículas que após seu crescimento podem ter impactos no balaço radiativo atmosférico e nos mecanismos de produção de nuvens. (AU)

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